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Economia Medida Provisória da privatização da Eletrobras é festejada e sustenta leve alta da Bolsa de Valores

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Processo de desestatização ainda precisa do aval do Tribunal de Contas da União. (Foto: Divulgação)

Sextas-feiras costumam ser mais tranquilas na bolsa de valores, mas o que se viu hoje foi uma sessão bem volátil. O Ibovespa operou com cautela no início do dia — assim como o mercado internacional — ainda pela postura contracionista da política de juros do Fed. Mas ao longo do dia se descolou das bolsas estrangeiras e reverteu a queda em função de dois fatores que, ontem, pressionaram o índice para baixo: Eletrobras e Vale.

A aprovação da MP de privatização da companhia de energia foi vista com bons olhos pelo mercado, mesmo com todos os jabutis incluídos na votações. “O mercado acredita que, na (volta para a) Câmara, a medida provisória deve passar com mais facilidade. Foi um movimento muito positivo”, avalia Régis Chinchila, analista da Terra Investimentos.

Os papéis da Eletrobras valorizaram 5,78%, a maior alta do dia. Bradesco e Safra passaram a recomendar a compra desse ativo.

As ações da Vale costuma ser medidas, dentre outras razões, pelo preço do minério de ferro. Nesta sexta (18), a cotação da commodity caiu, mas a ação subiu. Por que? A resposta está no fato relevante divulgado pela companhia que promete o pagamento de dividendos na ordem de R$ 2,17 por ação. Os papéis subiram 2,67% no dia.

“O anúncio da Vale contribuiu não apenas para a companhia como também para outras ações ligadas ao minério de ferro. A alta da Vale deu um fôlego para o setor”, analisa Thayná Vieira, economista da Toro Investimentos. Após pregões consecutivos operando em queda por intervenção da China no mercado de aço, as ações de CSN e Gerdau fecharam em altas de 2,43% e 1,41%, respectivamente.

No lado das baixas, os papéis de bancos como Itaú, Bradesco e Santander fecharam em quedas de 2,19%, 1,82% e 1,78%, num movimento de correção de preços considerado natural pelos analistas. O índice Ibovespa fechou em leve valorização de 0,27%, aos 128.405 pontos.

Dólar

O dólar fechou em alta de 0,92%, cotada a R$ 5,0687, nesta sexta, em meio à expectativa de juros mais altos no Brasil. No acumulado da semana, no entanto, houve queda de 1,14%.

Com o resultado, a moeda norte-americana acumula queda de 2,98% no mês e de 2,28% no ano.

Analistas tem destacado que uma taxa de juros mais alta no Brasil tende a valorizar o real frente ao dólar, tendo em vista que favorece uma maior entrada de capital estrangeiro no País. Nesta semana, o Banco Central elevou a Selic de 3,50% para 4,25% ao ano.

No exterior, o dólar também apresenta movimento de valorização frente a outras moedas após o Fed antecipar para 2023 a projeção da primeira alta dos juros nos Estados Unidos desde o começo da pandemia da covid-19.

“A sinalização de alta de juros americanos versus aumento de juros pelo Copom exerce forças em direções contrárias no que tange a câmbio, sendo o impacto final de difícil apuração. Os efeitos de curto prazo são bastante voláteis e imprevisíveis, mas há de se atentar a questões estruturais em ambos os países para entender a trajetória do câmbio no longo prazo”, afirma Rafael Foscarini, diretor de estratégia da Belo Investment Research.

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