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Economia Mercado financeiro aumenta para 2,65% a estimativa de inflação no Brasil em 2020 e vê tombo menor do PIB

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Projeção de retração da economia neste ano passou de 5,03% para 5%

Foto: Reprodução
Previsão ainda está no intervalo previsto pela meta, de 2,5% a 5,5%. (Foto: Reprodução)

Os analistas do mercado financeiro elevaram pela décima semana seguida sua estimativa de inflação para este ano e também estimaram tombo menor do PIB (Produto Interno Bruto) em 2020.

As expectativas fazem parte do boletim de mercado, conhecido como relatório Focus, divulgado nesta terça-feira (19) pelo BC (Banco Central). Segundo o relatório, os analistas dos bancos subiram a estimativa de inflação deste ano de 2,47% para 2,65%.

Em setembro, a inflação oficial do País avançou 0,64% e foi puxada pela alta nos preços de alimentos e da gasolina. Foi a maior alta para um mês de setembro desde 2003 – quando atingiu 0,78% – e a maior taxa do ano. Apesar da alta, a expectativa de inflação do mercado para este ano segue abaixo da meta central, de 4%, e também do piso do sistema de metas, que é de 2,5% em 2020.

Pela regra vigente, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), considerado a inflação oficial do País, pode oscilar de 2,5% a 5,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. Quando a meta não é cumprida, o BC tem de escrever uma carta pública explicando as razões.

A meta de inflação é fixada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic). Para 2021, o mercado financeiro manteve em 3,02% sua previsão de inflação. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%.

Produto Interno Bruto

No caso do comportamento do PIB, a previsão dos economistas para a retração da economia passou de 5,03% para 5% neste ano. Para 2021, o mercado baixou de 3,50% para 3,47% a estimativa de expansão da atividade econômica.

A expectativa para o nível de atividade foi feita em meio à pandemia do novo coronavírus, que tem derrubado a economia mundial e colocado o mundo no caminho de uma recessão. Nos últimos meses, porém, indicadores têm mostrado uma retomada da economia brasileira.

Taxa básica de juros

Após a manutenção da taxa básica de juros em 2% ao ano em setembro, o mercado segue prevendo estabilidade na Selic neste patamar até o fim deste ano. Para o fim de 2021, a expectativa do mercado ficou estável em 2,50% ao ano. Isso quer dizer que os analistas seguem estimando alta dos juros no ano que vem.

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