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Cultura O projeto “Mês a Mês na História”, do Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul, aborda a República brasileira e o mês da Consciência Negra

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Partitura de "Domingo no Parque", de Gilberto Gil. (Foto: Reprodução/Acervo AHRS)

O projeto “Mês a Mês na História”, idealizado e executado pelo AHRS (Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul) da Sedactel (Secretaria de Estado da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer), desde julho do ano passado, inicia a exposição de novembro na terça-feira (6), das 10h às 20h. A mostra tem entrada franca e pode ser conferida no segundo andar do Memorial do Rio Grande do Sul, na Praça da Alfândega.

A edição deste mês coloca em evidência documentos originais do acervo do AHRS relacionados à República brasileira e o mês da Consciência Negra. Novembro é marcado por acontecimentos emblemáticos na História do Brasil, como a República brasileira, iniciada em 1889, além da morte de Zumbi, em 20 de novembro de 1695 – data que assinala o Dia da Consciência Negra. A historiogáfa do AHRS, Rejane Penna, esclareceu que essas duas temáticas foram aproximadas já que o movimento republicano era abolicionista.

A mostra apresenta os primeiros momentos da República e dos negros recém-libertos. “Para cumprir nosso objetivo de tornar conhecidos itens diversos do acervo do AHRS, escolhemos boa parte do material da coleção Pedro Correa do Lago, além dos Fundos de Iconografia, Justiça, Polícia, Arquivos Privados e Fazenda, entre outros”, revelou Rejane.

A pesquisa foi realizada por parte da equipe do AHRS: Vivian Eiko Fusijawa (arquivista), Rejane Penna Martins (historiógrafa) e Carlos Eduardo Pereira (estagiário e acadêmico de História).

O projeto busca valorizar e incentivar a leitura de fontes primárias com a exposição de documentos de interesse do público, que trazem um conhecimento inestimável sobre a História do Rio Grande do Sul e do Brasil. Por outro lado, o desconhecimento desse material, mesmo entre o público erudito, torna essa documentação invisível e incapaz de cumprir sua utilidade como vestígios materiais da existência dos homens em vários tempos e lugares.

Deborah Finocchiaro e Juliano Barreto no Chapéu Acústico na terça-feira

A atração do projeto Chapéu Acústico da terça-feira (6), na BPE-RS (Biblioteca Pública do Estado) é “Palavra Balada”, que nasce pela necessidade de levar a literatura aos mais diversos tipos de público, principalmente o jovem, tão carente e distanciado das prateleiras de livros. O sarau da Companhia de Solos & Bem Acompanhados será realizado na instituição estadual, localizada na rua Riachuelo, nº 1190 (esquina com General Câmara), a partir das 19h. A entrada se dá mediante contribuição espontânea.

Estimular a leitura, a escuta, o exercício do pensamento crítico, os questionamentos, através da fusão da música eletrônica e acústica com a literatura – dizer a letra, sonorizar, dar ritmo, tocar e cantar a palavra são alguns dos objetivos do projeto. A partir daí desenvolve-se o conceito do “DJ Literário”, o DJ, o tocador de música, aquele que bota pra dançar. Os “performers” Deborah Finocchiaro (atriz) e Juliano Barreto (cantor) ultrapassam as barreiras das suas linguagens e papéis artísticos e fundem-se, diluem-se, colocando-se a serviço da mensagem.

No repertório misturam-se textos, poemas e músicas que abordam questões decisivas dos nossos tempos, como a injustiça social, a banalização da violência e o egoísmo. E também as relações privadas de diálogo e convívio presencial, em uma sociedade baseada na competição, na maledicência e no acúmulo de bens materiais. Castro Alves, Erico Verissimo, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Vinícius de Morais, Lory e Laura Finocchiaro, Lenine, Abrão Slavutski, Agustina Bessa-Luís, Noêmia de Souza, Luiz Coronel, Julio Cortazar, Franklin Cascaes e Eduardo Galeano são alguns dos autores citados.

“Se é utopia, então sejamos utópicos e sigamos sonhando e principalmente agindo, pois acreditamos na arte e na educação como únicos caminhos capazes de contribuir por uma sociedade menos desigual, mais justa, digna, generosa e humana”, diz a dupla.

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