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Brasil Mesmo com a vacina, a vitória sobre o coronavírus passa por mudança de comportamento social, diz o presidente da Anvisa

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Hábitos de segurança e cuidados devem continuar mesmo com a vacina. (Foto: Reprodução)

O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, afirmou que, mesmo com o desenvolvimento de vacinas, a vitória sobre o novo coronavírus passa pela “mudança de comportamento social”. Barra Torres deu a declaração ao abrir a reunião da Anvisa que aprovou sobre o uso emergencial de duas vacinas contra o coronavírus.

“O momento é de conscientização, união e trabalho. O inimigo é um só. A nossa chance, a nossa melhor chance nesta guerra passa, obrigatoriamente, pela mudança de comportamento social, sem a qual, mesmo com vacinas, a vitória não será alcançada”, declarou.

Desde o início da pandemia, a Organização Mundial de Saúde (OMS), autoridades sanitárias e especialistas recomendam como formas de evitar a disseminação ainda maior do coronavírus o uso de máscara; a higienização das mãos; o distanciamento social; e evitar aglomerações, por exemplo.

No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro critica o uso de máscara e participa de aglomerações, contrariando as orientações médicas. Durante a reunião, o diretor-presidente da Anvisa disse ainda que o sentimento é de preocupação e solidariedade às famílias das mais de 200 mil pessoas que morreram vítimas da pandemia no Brasil.

Barra Torres também mencionou a “gravíssima situação” do Amazonas, onde os hospitais estão superlotados e não há oxigênio suficiente para os pacientes.

A Anvisa analisou os pedidos de uso emergencial da Coronavac, apresentado pelo Instituto Butantan, e da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford (Reino Unido), apresentado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A decisão é que ambas as vacinas foram aprovadas para o uso emergencial.

O pedido do Instituto Butantan, apresentado em 8 de janeiro, é referente a 6 milhões de doses importadas da vacina Coronavac, produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac. O instituto também desenvolve a vacina no Brasil.

Já o pedido da Fiocruz, também do dia 8, é referente a 2 milhões de doses importadas do laboratório Serum, da Índia, que produz a vacina de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca. A Fiocruz também desenvolve a vacina no Brasil.

Na sexta (15), o grupo farmacêutico União Química informou ter pedido à Anvisa a autorização para uso emergencial da vacina russa Sputnik V. O pedido foi devolvido pela agência por falta de “requisitos mínimos”.

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