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Brasil O Brasil confirma o envio de ajuda humanitária mesmo após Nicolás Maduro fechar a fronteira da Venezuela com o Brasil

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Otávio do Rêgo Barros (foto) se recusou a comentar críticas de Carlos Bolsonaro. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Mesmo com o fechamento da fronteira da Venezuela com o Brasil, o presidente Jair Bolsonaro decidiu nesta quinta-feira (21) manter a missão humanitária de envio de medicamentos e alimentos ao país vizinho.

O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rego Barros, informou que os produtos serão mantidos nas cidades de Boa Vista e de Pacaraima, em Roraima, até que meios de transporte de cidadão venezuelanos busquem os suprimentos na região de fronteira.

“Nós estamos disponibilizando os meios para a operação e nos quedamos aguardando a vinda dos caminhões de transporte dirigidos por venezuelanos”, disse.

Segundo ele, os alimentos não são perecíveis e o prazo de validade dos medicamentos é longo, o que permite o armazenamento por um longo período.

A decisão de seguir a operação foi tomada em reunião, nesta quinta-feira (21), entre o presidente e os ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Santos Cruz (Governo).

O chanceler Ernesto Araújo não participou da reunião e permaneceu no Itamaraty. Segundo o governo, contudo, ele foi consultado durante o encontro.

O encontro de emergência foi convocado para tratar do fechamento da fronteira da Venezuela com o Brasil, anunciada pelo ditador venezuelano Nicolás Maduro.

Para o governo brasileiro, a decisão foi uma retaliação à autorização pelo Brasil para que opositores anti-chavistas usem o território brasileiro para fazer chegar a ajuda.

Contrária à operação, a cúpula militar do novo governo defendia a suspensão da operação, em uma tentativa de reconstruir o canal de diálogo do Brasil com a Venezuela, sobretudo com as forças militares do país.

O núcleo político, no entanto, convenceu o presidente a mantê-la. A ideia é que, assim, o governo venezuelano seja pressionado pela própria população venezuelana, que passa por uma crise de escassez.

Para tentar encontrar uma solução para a nova crise, Bolsonaro escalou o vice-presidente Hamilton Mourão para viajar à Colômbia e participar da reunião do Grupo de Lima, na próxima segunda-feira (25).

Ele irá acompanhar o chanceler no encontro e, segundo auxiliares presidenciais, tentar reconstruir o diálogo do governo brasileiro com autoridades venezuelanas.

Na reunião na Colômbia, representantes dos países que reconheceram o líder opositor Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela discutirão os desdobramentos da crise venezuelana.

O encontro diplomático, que terá a participação do vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, ocorrerá apenas dois dias depois de 23 de fevereiro, data estabelecida por Guaidó para o início da entrada de ajuda humanitária na Venezuela.

Mourão confirmou sua presença na reunião em mensagem postada na conta pessoal no Twitter. Segundo ele, foi designado pelo presidente Jair Bolsonaro para participar da reunião em Bogotá, capital da Colômbia. O porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, confirmou que o ministro das Relações Exteriores, Eenesto Araújo, participará do encontro no dia 25.

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