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Brasil Mesmo com uma eventual saída de Michel Temer, o próximo presidente teria o apoio da atual base política, dando continuidade à reforma da Previdência e demais medidas econômicas

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A avaliação é que há ainda uma base política relevante para dar continuidade à agenda. (Foto: Agência Brasil)

Em reação às incertezas políticas provocadas pelas denúncias contra o presidente Michel Temer, a equipe econômica traçou uma ofensiva para tirar o ‘carimbo’ da crise da reforma da Previdência e das demais medidas econômicas. A avaliação é que há ainda uma base política relevante para dar continuidade à agenda, mesmo que isso signifique atrasar um pouco mais a votação, como já indicou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

A estratégia é manter as negociações para a aprovação das reformas da Previdência e trabalhista, mesmo sem uma definição de qual será o destino de Temer. O secretário de Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, por exemplo, disse que a reforma previdenciária vai além das questões de governo.

A equipe econômica também está correndo para mandar ao Congresso projetos nas áreas de energia e de petróleo e gás, que devem ficar prontos num prazo entre 40 e 60 dias.

Há uma percepção que, se Michel Temer deixar o cargo, o próximo presidente terá o apoio da mesma base política atual e já terá prontas as medidas para serem encaminhadas. “Trabalhamos com o cenário de que Temer é o presidente da República e ele continuará. Mas temos de ir à luta independentemente do cenário político, para dar continuidade à agenda econômica”, disse um integrante da equipe econômica.

O que mais preocupa é a reforma da Previdência. O governo tentará votar a proposta na Câmara em junho. Um alerta importante foi dado na segunda-feira, 22, pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s, que colocou a nota do Brasil em observação e condicionou um não rebaixamento ao prosseguimento das reformas.

Recomposição

Outro ponto que vem sendo dito aos investidores é que a nova rodada de leilões do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos) está marcado para setembro. Assim, ainda há tempo de recompor a base política de tal forma que não atrapalhe a agenda de privatização. (AE)

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