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Colunistas Metaverso

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(Foto: Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Em 1962 o sociólogo Everett Rogers criou a Curva de Difusão da Inovação. Essa teoria diz que uma nova ideia, uma nova tecnologia, se espalha de maneiras diferentes por uma população ao longo do tempo, desde seu surgimento, até a adoção em massa. E ela se dá na seguinte ordem aritmética:

  • 2,5% – Inovadores
  • 13,5% – Visionários
  • 34% – Maioria Inicial
  • 34% – Maioria tardia
  • 16% – Retardatários

E a pergunta é:

Em que fase desse gráfico, o Metaverso estaria?

Terei a ousadia de cravar aqui que, em se tratando do conceito sobre o tema ou as tecnologias de “Metaverso”, já ultrapassamos o chamado “abismo”, que fica entre os Early adopters ou visionários e a Maioria inicial. A transição entre essas etapas é chamada de abismo, pois se nesse momento a adoção de uso não evoluir para a etapa seguinte, a tendência é de que a inovação não evolua exponencialmente. Para muitas startups disruptivas esse momento é conhecido como vale da morte. E como foi dito, entendo que o Metaverso já passou essa fase, pois afinal de contas, quem atualmente, ainda não ouviu falar de Metaverso? Ou quem já não o utilizou, ao menos, jogando algum game da moda? Ou ainda, não sabe dizer sobre o que isso se trata?
Contudo, a pergunta mais importante que devemos nos fazer é a seguinte:
Onde meu negócio, meu produto, meu serviço ou ainda; onde “Eu” como profissional e como consumidor estou posicionado nesse gráfico?
Ousarei mais uma vez, ao apontar que diferente da abordagem acima relatada, estamos coletivamente ainda no primeiro estágio, que corresponde a 2,5% do total de indivíduos da população, ou no máximo em transição para a fase de utilização pelos visionários. Portanto, quem em seus negócios, produtos, serviços, ou formas de trabalho, deliberadamente incluiu a dinâmica do Metaverso em alguma de suas atuações, ou planejamento de ações, já é considerado um inovador, baseado na curva de adoção da inovação. E, se você faz parte desse grupo, saibas que tu estás influenciando as próximas pessoas que irão logo mais aderir a essa tecnologia.

Obviamente a velocidade de adoção, não depende básica e unicamente da decisão de gestores, profissionais e consumidores, mas principalmente da exponencialização da tecnologia e do hardware necessário para essa interação.
Os números envolvendo o tema impressionam, com previsões de um mercado de mais de 1 trilhão de dólares nos próximos anos, ou ainda, de uma maneira mais objetiva, tivemos recentemente a Gartner, prevendo que até 2027, os ambientes virtuais de trabalho, vão corresponder a 30% do investimento das empresas em tecnologias de Metaverso.

Esse mesmo artigo traz um tema chamado “Seize Uncertainty” que significa: Aproveitar a incerteza, o que nos remete imediatamente a pensar em oportunidade.

A tendência é que os inovadores consigam “aproveitar a incerteza”, pois estes conseguem antever como o mundo vai ser, como as pessoas vão se comportar e como as coisas serão.

Então deixo aqui algumas reflexões:

– E eu, estou aproveitando a incerteza?

– Em qual estágio quero estar na adoção dessa nova tecnologia, seja como profissional, seja como empreendedor?

Rafael Bechelin – Vice-presidente da Federasul – Divisão Jovem
Empresário, especialista em cidades inteligentes pelo Banco Mundial e Ecole Polytechnique Federale de Lausanne (EPFL).
Membro da ABMETA – Associação Brasileira de Metaverso
Administrador, MBA Gestão Empreendedorismo e Marketing PUCRS; Cursos: Liderando mudanças em tempos de disrupção pelo MITx e Empreendedorismo em Economias emergentes pela Harvard University x.
Palestrante de inovação, smartcities e tecnologias disruptivas.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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