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Notícias Michel Temer, Rodrigo Maia e Eunício Oliveira vão viajar juntos para a posse do novo presidente do Paraguai

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Temer e o presidente eleito Mario Benítez, no Palácio do Planalto, durante visita do paraguaio em junho. (Foto: Cesar Itiberê/PR)

O presidente Michel Temer vai ao Paraguai na próxima quinta-feira (15) acompanhado dos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira, onde participa da cerimônia de posse do novo dirigente do país, Mario Abdo Benítez. Temer, Maia e Eunício devem embarcar juntos no mesmo voo.

Com a ausência de Temer, Maia e Eunício, a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, vai assumir interinamente o comando do país, pela quinta vez.

O Brasil foi o destino da primeira viagem de Mario Abdo Benítez ao exterior após a eleição. Em junho, ele foi recebido por Temer e os dois conversaram sobre a construção de pontes entre o Paraguai e o Brasil e a cooperação para o combate ao crime organizado, narcotráfico e lavagem de dinheiro.

As eleições no Paraguai ocorreram em 22 de abril, quando Mario Abdo obteve 46,49% dos votos, e o segundo colocado, Efraín Alegre, conquistou 42,73%. A diferença foi de pouco mais de 95 mil votos.

Nas últimas vezes que Temer deixou o Brasil para viagens oficiais, Maia e Eunício também tiveram que se ausentar. Com a legislação atual, os dois parlamentares têm que deixar o Brasil para não assumirem a Presidência na ausência do titular e, com isso, se tornarem inelegíveis para as eleições de outubro, porque descumpririam o prazo de desincompatibilização.

Por esse motivo, ambos realizam “viagens forçadas” toda a vez que Temer sai do País – uma regra que está na legislação eleitoral. Porém, essas viagens, que são pagas pelo bolso do contribuinte, não estão nada baratas: nos últimos três meses, tais passeios custaram pelo menos R$ 250 mil aos cofres públicos.

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, os gastos se referem a diárias de servidores e o custo em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), utilizados nas missões oficiais em outros países para as quais os dois políticos viajaram. Segundo a publicação, apesar de Oliveira e Maia recusarem receber as diárias a que teriam direito nessas viagens, outros parlamentares e servidores que os acompanharam geraram gastos para os cofres públicos.

Indagado, Maia não quis comentar a situação e disse que está apenas cumprindo o que prevê a lei, porque quer concorrer às eleições 2018. Já o presidente do Senado disse, por meio de sua assessoria, que defende mudanças na legislação, “ou que seja encontrado outro mecanismo para evitar que tenham que ocorrer essas saídas do País”.

A partir do dia 13 de setembro, caso Temer, Maia e Eunício façam viagens internacionais na mesma data, o novo presidente do STF, Dias Toffoli, deve assumir a presidência interina do País.

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