Sábado, 17 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 4 de setembro de 2020
Com exceção do primeiro mês, que ele admite ter sofrido um bloqueio criativo, Miguel Falabella tem aproveitado a quarentena para escrever. E são suas próprias origens seu maior motivo de inspiração no momento. A pesquisa feita por um genealogista encantou Falabella.
“Estou escrevendo a história da minha família. Descobri detalhes de uma passagem trágica. Minha avó teve a mãe e a tia assassinadas. Ela tinha apenas 4 anos quando estava brincando no jardim e viu a mãe caindo morta do seu lado. Ela lembrava muito bem da avó dela gritando, desesperada, porque tinha perdido duas filhas num golpe só. Virou até manchete no jornal da época: Tragédia no Rio Comprido, cafetão mata amante e irmã. Acho que elas eram do babado, porque na minha família só tem gente do palco e do babado”, disse Miguel Falabella na live com Maria Zilda no Instagram.
O duplo assassinato, ocorrido em 1912, é apenas uma das histórias que serão lembradas pelo autor. Já batizado de “O sagrado coração”, o projeto começa ainda no século 18, na Europa, onde viviam sem ancestrais. “Descobri que, da parte do meu pai, tive uma tataravó que foi uma grande estrela em Paris. O genealogista fez uma pesquisa muito grande, nada de orelhada, tudo documentado e com jornais da época. Foi assim também que descobri que sou primo da Malu Mader e do poeta Artur de Azevedo”, contou.