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Por Redação O Sul | 22 de maio de 2019
Três bafômetros que detectam o uso de álcool a uma distância de até 30 centímetros começaram a ser testados em Juiz de Fora e região. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (22) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). As informações são do portal de notícias G1.
De acordo com a assessoria da PRF, aproximadamente 20 aparelhos passivos foram adquiridos pelas concessionárias de rodovias privatizadas de Minas Gerais e distribuídos em delegacias da região.
O G1 entrou em contato com a Concer, que administra 180,4 km na BR-040 entre Juiz de Fora e o Rio de Janeiro, que os três bafômetros de um fabricante canadense foram adquiridos a pedido da 5° Delegacia de Polícia Rodoviária Federal de Juiz de Fora. E que em 2014, foi firmado um convênio entre a PRF e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Ainda conforme a nota, por meio dessa parceria, foi investido em segurança pública, patrulhamento e fiscalização de tráfego, atribuições que, na rodovia, pertencem exclusivamente à Polícia Rodoviária. Desde 2014, o convênio permitiu investimentos totais de aproximadamente R$ 1,8 milhão, no aparelhamento das três delegacias existentes na BR-040.
Segundo o policial rodoviário federal, Leonardo Facio, os equipamentos já foram utilizados em algumas localidades como São Paulo e outros estados com sucesso.
“É um aparelho que faz a leitura do ambiente e detecta presença de álcool, sem que você precise pedir ao motorista que ele sopre ou tenha contato bucal com o bafômetro. Ele funciona através de um sensor eletroquímico e faz essa análise em uma distância de 20 a 30 centímetros”, explicou.
O policial destacou ainda que o instrumento contribui principalmente em grandes eventos, como shows, exposições e formaturas, que ocorrem em locais próximos às rodovias.
Na blitz, o agente de trânsito se aproxima do carro e coloca o aparelho próximo ao motorista, que não precisa soprar. O etilômetro passivo capta a presença de álcool no ar.
Se acender a luz verde é porque não há álcool no ambiente. A luz amarela indica que pode haver álcool. E a vermelha aponta que o motorista bebeu.
O Detran diz que o uso do aparelho deixa o trabalho de fiscalização mais rápido e também facilita a vida de quem não bebeu.
O teste dura no máximo 15 segundos. Com ele, o Detran faz uma triagem e concentra a fiscalização nos motoristas que muito provavelmente consumiram álcool. Mas ele não serve como prova nos processos porque não calcula exatamente quanto o motorista bebeu.
Por isso, quando uma das luzes aponta presença de álcool, o motorista é convidado a sair do carro e fazer o teste tradicional.
Se ele se negar, o motorista fica temporariamente sem a carteira de habilitação, pagar multa e ainda responde a um processo administrativo. Se outros sinais de embriaguez, como dificuldade para falar ou andar, forem verificados ele é preso e responde a uma ação penal.