Quinta-feira, 01 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 30 de maio de 2021
Oxigênio será usado no tratamento de pacientes com Covid-19
Foto: Ministério da Saúde/DivulgaçãoO ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou neste domingo (30), durante visita a Pernambuco, que a pasta enviará 5,1 mil concentradores de oxigênio para auxiliar as unidades de saúde com pacientes internados com Covid-19 nas regiões Norte e Nordeste do País.
“Estamos visitando a região, pois sabemos que há ameaça de colapso no sistema de saúde, sobretudo em função do insumo oxigênio. O ministério já providenciou para essas regiões 5.100 concentradores de oxigênio. Para Pernambuco, serão 148 concentradores”, disse o ministro.
Perguntado se há risco de colapso por falta de oxigênio, mesmo após o envio desses concentradores, Queiroga afirmou que o governo trabalha para que isso não aconteça. “Só que lidamos com a imprevisibilidade biológica porque esse vírus sofre mutação e pode ter variantes que podem ter comportamento biológico diferente, o que leva pressão maior para o sistema de saúde. Mas as autoridades sanitárias estão empenhadas para que não haja falta de oxigênio”, explicou.
Queiroga, no entanto, ressaltou que a distribuição e a logística de oxigênio “é questão complexa”, uma vez que o gás é distribuído não apenas na forma líquida, mas também em cilindros, forma mais comumente adotada nos municípios de menor porte. “Há carência de cilindros [em municípios], mas estamos apoiando as secretarias municipais de saúde para que não haja falta de cilindros”, disse o ministro.
Compra de vacinas
Sobre as ações do governo visando à compra de vacinas, Queiroga disse que a carência de imunizantes é mundial. “Mas no mês de junho teremos garantidas mais de 40 milhões [de doses de vacinas] a serem distribuídas. Em junho, teremos uma marca importante, que é de [atingir um total de] 100 milhões [de doses] distribuídas para o País inteiro”, declarou.
“Só com a Pfizer, temos um contrato de 200 milhões de doses de vacinas. Agora, em 1º junho, assinaremos acordo de transferência de tecnologia entre a indústria AstraZeneca e a Fiocruz, colocando o Brasil na vanguarda de países que tem capacidade de produzir vacinas. Há também negociações com outras farmacêuticas para buscarmos antecipar doses. Agora, é um contexto que não é simples porque é uma emergência em saúde pública internacional”, completou.