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Polícia O Ministério Público do Estado denunciou um policial que matou a ex-companheira no litoral gaúcho

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O feminicídio ocorreu em Torres

Foto: Reprodução de internet
Violência contra mulher teve retração pelo terceiro mês consecutivo. (Foto: Reprodução)

O MP-RS (Ministério Público do Rio Grande do Sul) denunciou um policial militar aposentado pelo feminicídio da ex-companheira ocorrido em 30 de janeiro em Torres, no Litoral Norte gaúcho.

Conforme a denúncia, assinada pelo promotor de Justiça Sávio Vaz Fagundes, o homem atirou na cabeça e no tórax de Neila Roldão Scheffer, de 33 anos. No dia do crime, o denunciado, inconformado com o fim da união estável mantida com Neila, abordou-a no pátio da casa onde ela morava e exigiu que a mulher lhe entregasse o celular.

Como ela negou o pedido, o homem apontou a arma na direção da vítima e atirou contra a mulher. O crime foi cometido na frente da filha do casal, de 10 anos.

Em seguida, o denunciado entrou no seu carro e fugiu em direção à BR-101. Quando o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegou no local do crime, foi constatado o óbito da vítima. O homem se entregou à polícia alguns dias depois e permanece preso preventivamente.

Qualificadoras

O delito foi cometido por motivo torpe, uma vez que o denunciado matou a vítima, sua ex-companheira, porque não se conformava com o término da união estável que haviam mantido. Ele foi praticado mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, uma vez que o acusado interpelou a vítima no pátio da sua residência e atirou, de surpresa, na cabeça e tórax, o que inviabilizou eventual ação defensiva da mulher.

Ainda, o denunciado cometeu o crime contra mulher, em razão da condição de gênero, envolvendo contexto de violência doméstica e familiar, já que a união estável mantida entre os dois havia terminado poucos dias antes do feminicídio.

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