Domingo, 26 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 8 de outubro de 2015
O Ministério Público, com apoio da CBM (Corregedoria da Brigada Militar) e do Comando Regional de Policiamento Ostensivo/Sul, detalhou, na quinta-feira (8), na sede da entidade , em Porto Alegre, a Operação Costa Doce. A ação resultou no cumprimento de 14 prisões e 19 mandados de busca e apreensão em diversos municípios do Rio Grande do Sul. O objetivo foi desarticular uma organização criminosa especializada em vários crimes, que atuava em Tapes, Camaquã, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Jaguarão e Charqueadas.
O promotor de Justiça da Especializada Criminal de Porto Alegre, Ricardo Herbstrith, que conduziu os trabalhos, fez a explanação dos crimes praticados pelo bando – entre eles, roubo a banco, sequestro, cárcere privado, furto qualificado, tráfico de drogas, roubo de veículos e corrupção passiva.
O primeiro balanço aponta que, no cumprimento dos 19 mandados de busca e apreensão, foram recolhidos um revólver, três pistolas, dois veículos, munição de diversos calibres, papel-filme e balança de precisão para embalagem de drogas, e um grande número de aparelhos celulares, tablets e notebooks.
Herbstrith ressaltou, ainda, que outros agentes públicos estão sendo investigados pelo uso irregular do Sistema de Consultas Integradas. “De posse de informações privilegiadas, celulares usados no crime eram cadastrados em nome de PMs honestos, que nada tinham a ver com o crime”, frisou.