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Política Ministra do Supremo Rosa Weber dá cinco dias para secretário da Saúde explicar nota contrária à ciência e às vacinas

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Rede acionou o STF para anular documento e afastar o secretário Helio Angotti. Na foto, a ministra Rosa Weber

Foto: Rosinei Coutinho /SCO/STF
Nascida em Porto Alegre (RS), Rosa Weber substituirá Luiz Fux e está no STF desde 2011, quando foi indicada pela então presidente Dilma Rousseff.. (Foto: Rosinei Coutinho /SCO/STF)

A ministra Rosa Weber, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou prazo de cinco dias para o secretário Helio Angotti Neto, responsável pela área de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, explicar a nota técnica do setor contra as vacinas e a ciência.

Contrariando a OMS (Organização Mundial da Saúde) e a comunidade científica, a secretaria coordenada por Angotti soltou nota afirmando que as vacinas não têm demonstração de segurança. No entanto, as vacinas contra a Covid-19 são internacionalmente reconhecidas como método mais seguro de prevenção contra a doença.

No documento, a secretaria do Ministério da Saúde também afirma que a hidroxicloroquina demonstrou segurança como uma tecnologia de saúde para a Covid-19 – o que não tem respaldo científico.

A ministra Rosa Weber determinou ainda que o secretário se manifeste sobre a ação do partido Rede que, além de contestar a nota técnica, pede para que ele saia do cargo.

Alteração

A nota técnica questionada pela Rede foi publicada na última sexta-feira (21). Após as críticas e as cobranças dos especialistas, o Ministério da Saúde alterou o texto nesta quarta-feira (26).

A nova nota técnica foi publicada no site da Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias). A decisão sobre as diretrizes do “kit Covid” não mudou. O Ministério da Saúde rejeitou as orientações da Conitec.

As diretrizes da Conitec, aprovadas em maio e dezembro do ano passado, eram de não usar remédios como a cloroquina, a azitromicina, a ivermectina e outros medicamentos sem eficácia para tratar a doença – tanto em ambulatórios (casos leves) como em hospitais, quando o paciente está internado. Ambas foram rejeitadas pelo ministério.

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