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Economia Ministro da Fazenda nega que medida provisória com propostas alternativas ao aumento do IOF impactará os preços

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"O conjunto de medidas atende a meta fiscal deste ano", disse Haddad

Foto: Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda
"O conjunto de medidas atende a meta fiscal deste ano", disse Haddad. (Foto: Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (12) que a MP (medida provisória) com propostas alternativas ao aumento do IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras) não terá impacto nos preços em geral. De acordo com o ministro, as medidas afetam, principalmente, instituições financeiras e bets.

A MP com as alternativas para recalibrar o decreto que aumentou o IOF em diversas operações foi publicada na quarta-feira (11). Entre as medidas presentes na MP, está a tributação em 5% dos rendimentos de Letras de Crédito Imobiliário e das Letras de Crédito do Agronegócio, que atualmente são isentos. De acordo com a Frente Parlamentar da Agropecuária, a taxação pode impactar os preços dos alimentos.

“Absolutamente não [tem impacto]. Eu tenho outras maneiras de canalizar os recursos que não chegam no produtor. Não é verdade que esses recursos chegam no produtor. Mais da metade fica no meio do caminho ou com o detentor do título ou com o intermediário. Outra parte nem é direcionada para construção civil e para o agro. Isso é outro equívoco. Não vai afetar minimamente. O que está afetando o mercado é a taxa Selic”, disse Haddad.

De acordo com o chefe da pasta econômica, o pacote assegura o cumprimento da meta fiscal de 2025, que é de déficit zero. O ministro sinalizou que as medidas podem gerar um impacto de cerca de R$ 20 bilhões nas contas públicas.

“Por exigência da lei, eu tenho que compensar a queda do IOF com esse conjunto de medidas. O conjunto de medidas atende a meta fiscal deste ano”, disse.

O decreto do IOF tinha potencial de arrecadar R$ 61 bilhões em dois anos: R$ 20 bilhões em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026.

tags: em foco

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