Quarta-feira, 07 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 18 de abril de 2024
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou que tenha antecipado sua volta ao Brasil para participar de reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira.
A assessoria do ministro Haddad informou que ele antecipou sua volta ao Brasil para a noite dessa quinta-feira (18), para se dedicar à agenda econômica em Brasília, onde o Executivo busca a aprovação no Congresso de projetos estratégicos para a agenda econômica do País.
Inicialmente, a previsão era de que Haddad permanecesse em Washington nesta sexta-feira (19), onde participaria da plenária do IMFC, de reunião do Comitê de Desenvolvimento do Banco Mundial e de encontro bilateral com Paolo Gentiloni, Comissário Europeu para Assuntos Econômicos.
Ainda na noite dessa quinta em Washington, Haddad encerrou seus compromissos com encontro bilateral com o ministro de finanças da China.
Reforma
Em discurso de abertura da 2ª Reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20 nessa quinta, em Washington, Haddad, defendeu a necessidade de mobilizar recursos, com ação especial dos bancos multilaterais para o fortalecimento da arquitetura financeira internacional.
Na avaliação de Haddad, que defende as agendas brasileiras no G20 de enfrentamento à pobreza e taxação de super-ricos, é preciso uma reformulação das estruturas multilaterais para ampliar a participação de países em desenvolvimento e melhorar assim o acesso a financiamento.
“Implementar modelos operacionais que facilitem o acesso ao financiamento, aumentar a capacidade de financiamento e conceber ferramentas de avaliação para maximizar o impacto de desenvolvimento. Essas medidas têm como objetivo comum promover bancos multilaterais de desenvolvimento melhores, maiores e mais eficazes, em linha com o mandato atribuído pelos líderes do G20 em 2023”, disse o ministro em seu discurso, ao defender as reformas.
De acordo com Haddad, a ideia é que esses organismos de desenvolvimento atuem de forma orientada às prioridades nacionais dos países beneficiados. Para o ministro, eles precisam ser mais eficazes de maneira que atenda os desafios de desenvolvimento.
“A reforma da governança global é uma prioridade da presidência brasileira do G20. Para alcançar essa agenda ambiciosa, a presidência brasileira do G20 criou sessões dedicadas dentro do Grupo de Trabalho sobre Reforma da Arquitetura Financeira Internacional e fortaleceu a colaboração com os bancos multilaterais de desenvolvimento por meio do grupo que reúne os seus presidentes.”