Quinta-feira, 23 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 12 de dezembro de 2015
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, negou nessa sexta-feira que deixará o cargo caso não seja aprovada para o próximo ano uma meta de superávit primário (receitas menos despesas) de 0,7% do PIB (Produto Interno Bruto).
Levy voltou a sinalizar, desta vez a parlamentares governistas da Comissão Mista de Orçamento, que a sua permanência no governo “perderá o sentido” caso não haja a aprovação.
O ministro presidiu nessa sexta-feira a reunião do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), em Maceió (AL), com a participação do presidente da Receita Federal, Jorge Rachid, e do governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB).
Na ocasião, ele foi questionado sobre a defesa do superávit de 0,7%, meta que seria fator determinante para o Brasil voltar a diminuir o risco de rebaixamento e ter condições de crédito melhores.
“Não estamos discutindo um folhetim, estamos discutindo o que queremos para o Brasil. A pluralidade de opiniões é importante, mas [é preciso] ter bastante cuidado em relação ao ano que vem, para não termos outro ano de déficit primário.”
Em defesa da nova CPMF, Levy destacou o caráter temporário da medida que se justificaria na desaceleração econômica, onde as receitas caem, mas as despesas, não. De acordo com ele, “o mais importante para o Brasil é pensarmos no que podemos fazer para o crescimento”. (Folhapress)