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Brasil Ministro da Saúde anuncia contrato para compra de 100 milhões de doses de vacina do Instituto Butantan

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Pazuello detalho números em coletiva.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Pazuello diz que os imunizantes serão distribuídos aos estados a partir das 7h desta segunda-feira. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou em entrevista nesta quinta-feira (7), que fechou contrato para compra de 100 milhões de doses da vacina Coronavac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e distribuída no Brasil pelo Instituto Butantã, ligado ao governo de São Paulo. Ele reafirmou que a vacinação no País deve começar em 20 de janeiro.

Segundo Pazuello, toda a produção do Butantan será incorporada ao Plano Nacional de Imunização, para distribuição nacional.

Serão 46 milhões de doses até abril e outras 54 milhões até o fim do ano, e o valor da dose é de pouco mais de US$ 10. O governo paulista disse nesta quinta que a Coronavac tem 78% de eficácia para evitar casos leves e 100% para casos moderados e graves.

Já a da Astrazeneca tem preço de US$ 3,75 por dose. Desta última, o ministro Eduardo Pazuello afirmou que seria aplicada apenas uma dose.

Pazuello comentou que a estimativa é que os dois produtores nacionais, Butantan e Fundação Oswaldo Cruz, cheguem ainda neste ano à capacidade de fabricação de 30 milhões de doses por mês.

“O Brasil é o único país da América Latina com parque industrial de fabricação de vacinas em grande porte. Nós estamos investindo nas duas maiores linhas de produção do Brasil há meses, que são a da Fiocruz e do Butantan”, relatou.

O ministro contou que a equipe do órgão continua negociando com a Pfizer. Contudo, argumentou que a empresa apresentou exigências como a desresponsabilização por qualquer efeito colateral, a designação dos Estados Unidos como foro para resolver eventuais ações decorrentes de problemas como este e obrigação de o Brasil fornecer o material para diluir o imunizante.

“Não paramos de negociar com a Pfizer. E o que queremos? Que ela nos dê o tratamento compatível com o nosso país, que ela amenize essas cláusulas. Não podemos assinar desta forma. Ela ofereceu 500 mil em janeiro, 500 mil em fevereiro e 2 milhões em março, 2 milhões em abril, 2 milhões em maio e 2 milhões em junho. Pensem se isso resolve o problema do Brasil. Toda a vacina oferecida pela Pfizer no primeiro semestre vacina a metade da população do Rio de Janeiro”, sublinhou o ministro.

Também nesta quinta, o Butantan enviou à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) o pedido de uso emergencial da CoronaVac. Segundo a Anvisa, o prazo para a análise do pedido de uso emergencial é de dez dias. A avaliação é feita em até 60 dias.

Pazuello também abordou a MP (Medida Provisória) 1.026/21, que flexibiliza regras para facilitar a aquisição de vacinas e insumos. A MP, editada na quarta-feira (6) pelo presidente Jair Bolsonaro, trata ainda do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a doença.

O texto também firma o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 como “instrumento estratégico” de vacinação de toda a população e determina que o profissional de saúde esclareça ao paciente ou seu representante legal que o produto não tem registro definitivo na Anvisa, assim como seus riscos e benefícios.

Os estabelecimentos de saúde, públicos e privados, deverão registrar, diariamente e de forma individualizada, os dados referentes à aplicação de vacinas contra a Covid-19 e eventuais efeitos colaterais, em um sistema disponibilizado pelo Ministério da Saúde.

Pelo texto, a Anvisa poderá conceder autorização excepcional e temporária para a importação e distribuição de quaisquer vacinas contra a Covid-19, além de materiais, medicamentos, equipamentos e insumos da área de saúde sujeitos à vigilância sanitária, que não tenham registro na agência desde que esses produtos sejam registrados por, no mínimo, uma autoridade sanitária estrangeira e autorizados à distribuição em seus respectivos países.

Na quarta à noite Pazuello afirmou que o Brasil tem asseguradas, para este ano, 354 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19. Do total, 254 milhões serão produzidas pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), em parceria com a AstraZeneca, e 100 milhões pelo Butantan, em parceria com a empresa Sinovac.

Na manhã desta quinta, foi publicada, no Diário Oficial da União, a resolução que zera a alíquota do Imposto de Importação de seringas e agulhas temporariamente.

Seringas

Os representantes do Ministério da Saúde falaram também sobre o fornecimento de seringas. Um pregão foi realizado, tendo concluído com 3% do total previsto. O presidente Bolsonaro afirmou que suspenderia a compra de seringas até que os preços baixassem novamente.

O secretário executivo da pasta, Élcio Franco, colocou que há 80 milhões de seringas passíveis de mobilização imediata para o início da vacinação, incluindo as existentes em Estados e municípios. Ele acrescentou que o Ministério obteve juntamente a fabricantes 30 milhões de seringas por meio do instrumento de requisição administrativa.

Outras 40 milhões podem ser adquiridas por meio de uma compra internacional da Opas (Organização Pan-americana de Saúde), das quais 8 milhões podem chegar entre o fim de janeiro e o início de fevereiro.

 

 

 

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https://www.osul.com.br/ministro-da-saude-anuncia-contrato-para-compra-de-100-milhoes-de-doses-de-vacina-do-instituto-butantan/ Ministro da Saúde anuncia contrato para compra de 100 milhões de doses de vacina do Instituto Butantan 2021-01-07
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