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Política O ministro das Relações Exteriores comparou o Brasil a um time de futebol e disse que a imprensa não narra os gols do governo

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O chanceler (foto) rebateu previsões, feitas no começo do governo, de que o Brasil teria problemas nas relações internacionais devido a declarações de Bolsonaro

Foto: Marcos Corrêa/PR
O chanceler rebateu previsões feitas de que o Brasil teria problemas nas relações internacionais. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Em balanço do primeiro ano à frente do Itamaraty, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, atacou a imprensa e negou atuação ideológica na política externa do governo Jair Bolsonaro.

Em vídeo de quase seis minutos de duração, publicado neste sábado (28) em redes sociais, o chanceler rebateu previsões, feitas no começo do governo, de que o Brasil teria problemas nas relações internacionais devido a declarações de Bolsonaro que geraram atrito com China e países árabes.

Ainda candidato à Presidência, Bolsonaro visitou Taiwan, ilha considerada rebelde por Pequim. Poucos meses depois, na reta final da campanha, ele declarou que a China estava “comprando o Brasil”.

Após ser eleito, o presidente demonstrou a intenção de transferir a embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém. Recuou da ideia, porém, após forte oposição dos países árabes e do agronegócio brasileiro, interessado em manter as exportações a esse mercado.

“Dizem que nossa política externa não deu resultados. Nós simplesmente fechamos, durante este ano, 2019, os dois maiores acordos comerciais da história do Brasil”, afirmou Araújo.

Ele não cita quais são esses tratos. Em 2019, o Mercosul concluiu as negociações para um tratado de livre-comércio com a União Europeia e com o EFTA (Associação Europeia de Comércio Livre), bloco formado por Suíça, Liechtenstein, Noruega e Islândia. Esses pactos estavam em discussão havia anos. Segundo o ministro, as relações do Brasil com China, África, Israel e países árabes estão avançando.

“Dizem que é uma política externa ideológica, não sei de onde é que tiraram isso. É uma política externa que contesta a ideologia, é uma política externa que procura desmontar uma ideologia, que é justamente a ideologia que preside muitas dessas críticas”, afirmou.

“O que que é a ideologia? Ideologia é um sistema de pensamento fechado que não permite a penetração da luz da realidade.” Para o ministro, a mídia tem atuado contra o governo e não reporta conquistas de Bolsonaro na área internacional.

Como exemplo, ele afirma que a imprensa teria se recusado a publicar a resolução de um impasse entre Estados Unidos e Brasil no setor de aço. No entanto, em 20 de dezembro, Folha e outros veículos relataram que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recuou da ideia de retomar as tarifas sobre o aço e o alumínio do Brasil após uma conversa com Bolsonaro.

Por fim, o ministro comparou o governo a um time de futebol e afirmou que a imprensa, diferentemente das mídias sociais, tem atrapalhado a atuação da equipe.  “É como se estivesse havendo um jogo de futebol, e a imprensa é um radialista que está narrando este jogo e torcendo por um time”, disse Araújo.

“Então ele não narra os gols do outro time, que somos nós, que estamos fazendo gols e inventa gols do adversário, que é o time pelo qual ele está torcendo. Nós somos o time do povo brasileiro, acho que estamos ganhando o jogo.”

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