Quinta-feira, 11 de dezembro de 2025
Por Redação O Sul | 11 de dezembro de 2025
O ministro Alexandre de Moraes alega que os exames apresentados pela defesa do ex-presidente (foto) não são atuais
Foto: ABrO ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes determinou que a PF (Polícia Federal) faça perícia médica no ex-presidente Jair Bolsonaro. O prazo é de 15 dias.
Moraes alega que os exames apresentados pela defesa do ex-presidente não são atuais e quer uma avaliação isenta sobre a necessidade da intervenção cirúrgica no dirigente da direita.
Os advogados de Bolsonaro pediram na terça-feira (9) que o ex-presidente fosse transferido para prisão domiciliar. A defesa alega que Bolsonaro enfrenta uma piora no quadro de soluços e precisa de avaliação médica.
Hoje, o ex-presidente está preso em uma sala da Polícia Federal de doze metros quadrados. Bolsonaro tem reclamado que o ambiente é pequeno e não permite uma assistência necessária.
Segundo relatos feitos, Moraes avalia ainda transferir Bolsonaro para um espaço maior, mas ainda em regime fechado. Uma das ideias cogitadas seria a Papudinha, onde está preso o ex-ministro Anderson Torres.
A avaliação de magistrados é de que, no curto prazo, está descartada a chance de o ministro conceder prisão domiciliar para Bolsonaro. Além da necessidade de reforçar uma imagem de força do STF, a tentativa de violar a tornozeleira eletrônica tornou-se um complicador para o dirigente de direita.
O receio é de que, ao obter o benefício da prisão domiciliar neste momento, o ex-presidente adote alguma estratégia de se abrigar em uma representação diplomática.
Para 2026, no entanto, a percepção é de que caberia o regime domiciliar diante do quadro de comorbidades física do ex-presidente, que tem crises de soluço e enjoo permanentes.