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Política Ministro do Supremo Alexandre de Moraes põe Collor em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica

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A decisão levou em consideração a idade e os problemas de saúde do ex-presidente.

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
A decisão levou em consideração a idade e os problemas de saúde do ex-presidente. (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o ex-presidente e ex-senador Fernando Collor de Mello (1990-1992) a cumprir pena em prisão domiciliar.

A decisão tomada nesta quinta-feira (1º) levou em consideração a idade e os problemas de saúde do ex-presidente. “A necessidade de tratamento específico admitem a concessão de prisão domiciliar humanitária”, escreveu Moraes.

Collor terá que usar tornozeleira eletrônica e só poderá receber visitas de advogados, de médicos e da família. Moraes determinou a suspensão do passaporte do ex-presidente.

A defesa pediu a prisão domiciliar humanitária alegando que Collor enfrenta comorbidades graves e depende de medicamentos de uso contínuo.

Ao ser ouvido na audiência de custódia – horas depois de ser preso na madrugada de sexta passada (25) -, no entanto, o ex-presidente negou negou ter problemas de saúde ou tomar remédios.

O procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, foi a favor da prisão domiciliar “excepcional”. Em parecer enviado ao STF, Gonet afirmou que a defesa comprovou a “gravidade” do quadro de saúde de Collor.

Collor foi preso para cumprir condenação em processo derivado da Operação Lava Jato. Por exigência de Moraes, os advogados tiveram que apresentar histórico médico, prontuários, laudos e exames que atestassem os problemas de saúde do ex-presidente.

O ministro afirma na decisão que houve a “constatação real da presença progressiva de graves sintomas não motores e motores” da Doença de Parkinson, “inclusive histórico de quedas recentes”.

“A compatibilização entre a Dignidade da Pessoa Humana, o Direito à Saúde e a efetividade da Justiça Penal indica a possibilidade de concessão da prisão domiciliar humanitária à Fernando Affonso Collor de Mello, pois está em tratamento da Doença de Parkinson – há, aproximadamente, 6 (seis) anos”, diz a decisão.

Collor foi preso para cumprir a condenação de 8 anos e 6 meses em um processo da Operação Lava Jato. Collor foi considerado culpado pelo recebimento de R$ 20 milhões em propinas da UTC Engenharia em troca do direcionamento de contratos de BR Distribuidora. Ele está detido no Presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira, em Maceió.

A prisão foi decretada por Alexandre de Moraes e depois confirmada pelo plenário do Supremo Tribunal Federal. O ministro considerou que não há mais recursos possíveis para reverter a condenação do ex-presidente e que os pedidos da defesa agora são apenas “protelatórios”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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