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Brasil Ministro do Supremo negou o pedido de liberdade ao ex-bilionário Eike Batista, preso no Rio de Janeiro

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Eike Batista está preso no Rio de Janeiro (Foto: Erbs Jr./Folhapress)

O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou pedido de liberdade para o empresário Eike Batista, preso no Rio desde Janeiro em um desdobramento da Operação Lava-Jato. A defesa de Eike pediu ao ministro uma extensão do habeas corpus que Mendes concedeu a Flávio Godinho, braço-direito do empresário, na semana passada.

“Tenho que a situação de Eike Fuhrken Batista não é similar àquela de Flávio Godinho”, escreveu o ministro na decisão. Mendes citou dois pontos para justificar sua decisão. O primeiro é que Eike é apontado pelos investigadores como mandatário de atos de corrupção, lavagem de dinheiro e obstrução que teriam sido executados por Godinho.

“Isso indica não apenas maior culpabilidade, mas também perigo maior de reiteração em crimes e atos contrários ao desenvolvimento da instrução”, diz Mendes. O segundo ponto é que Eike teria continuado a praticar os crimes, diferentemente de Godinho, “supostamente envolvido em um único ato”. De acordo com o ministro, essa suspeita sobre Eike está no despacho que decretou as prisões preventivas.

Um dos indícios da prática reiterada dos crimes, apontado pelo juiz e citado pelo ministro, é o depoimento de Eike para os procuradores da Lava-Jato no qual ele admite ter pago R$ 5 milhões a Mônica Moura, mulher do marqueteiro João Santana a pedido do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega.

Outro indício citado na decisão é um pagamento de R$ 1 milhão ao escritório da advogada Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB). Os investigadores suspeitam que o pagamento tenha sido feito para lavar dinheiro. O ministro afirma que a discussão sobre a decisão que determinou a prisão de Eike deve ser feita “nas vias próprias” e “com ênfase nas circunstâncias pessoais” do empresário.

Operação 

Eike Batista e Flávio Godinho foram alvos da Operação Eficiência sob suspeita de lavar R$ 16,5 milhões em esquema de pagamento de propinas com uso de contratos fictícios direcionadas ao ex-governador Sergio Cabral entre 2010 e 2011.

A prisão foi determinada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal. Ao conceder habeas corpus a Godinho, Mendes justificou que “embora graves”, os fatos teriam acontecido muito tempo antes da prisão de 2017. Para ele, Godinho “não é acusado de manter um relacionamento constante com a suposta organização criminosa”. (Folhapress)

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