Terça-feira, 07 de maio de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Política Presidente do Supremo, Barroso ainda não confirmou se foi mesmo espionado pela “Abin paralela”

Compartilhe esta notícia:

O ministro Luís Roberto Barroso ainda não confirmou se foi mesmo espionado pela "Abin paralela". (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e alvo frequente de apoiadores de Jair Bolsonaro durante a gestão do ex-presidente no Planalto, o ministro Luís Roberto Barroso ainda não confirmou se foi mesmo espionado pela “Abin paralela” enquanto o atual deputado federal Alexandre Ramagem dirigiu a agência.

Presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco também está no escuro. Se foi monitorado por bolsonaristas, não sabe.

Agente demitido

Agente da Abin, Cristiano Ribeiro foi demitido do serviço secreto pelo governo federal. Uma apuração interna apontou que ele vazou dados sigilosos que municiaram reportagem sobre um servidor do órgão que, segundo a matéria, teria atuado para “blindar” Flávio Bolsonaro no caso das rachadinhas.

De acordo com informações do portal Metrópoles, Ribeiro fotografou a tela de seu computador na Abin e enviou para pessoas que não pertenciam à Agência Brasileira de Inteligência. O episódio ocorreu ainda durante o governo Bolsonaro. Antes de ser demitido, o agente foi alvo de operação de busca e apreensão pela Polícia Federal (PF), que devassou seus aparelhos eletrônicos.

A imagem vazada pelo agente continha o organograma do Centro de Inteligência Nacional da Abin, com fotos e nomes dos servidores titulares de cada coordenação e seus respectivos substitutos. O CNI tem a atribuição de acompanhar “assuntos de inteligência estratégica”.

A apuração interna da Abin apontou que o material foi usado em uma reportagem do site “Intercept Brasil” publicada em dezembro de 2020. Os jornalistas ouviram uma fonte da agência que, sob reserva, afirmou que tanto ela quanto seus colegas “desconfiavam” de que o policial federal Marcelo Bormevet, à época lotado na Abin, teria produzido relatórios para blindar Flávio no caso das rachadinhas.

Na ocasião, Bormevet, que é delegado da PF, ocupava um posto-chave no CNI. Era coordenador-geral de Credenciamento de Segurança e Análise de Segurança Corporativa.

Ao autorizar uma das operações da PF no âmbito da “Abin paralela” no governo Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, citou a referida reportagem do “Intercept Brasil“.

Ou seja: Bormevet entrou no radar da investigação após uma reportagem municiada pelo agora ex-agente da Abin Cristiano Ribeiro. E, ironicamente, Ribeiro foi demitido da agência pelo governo Lula.

Não que o presidente da República pudesse fazer algo para segurá-lo no cargo. A demissão foi oficializada após a conclusão de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) aberto ainda em 2021. O relatório pontuou que o agente infringiu o Regime Jurídico dos Servidores Públicos.

tags: em foco

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Política

Eleições 2024: Marta Suplicy retorna ao PT para ser vice de Boulos em São Paulo
Polícia Federal tem indícios de que Bolsonaro recebeu informações da “Abin paralela”
https://www.osul.com.br/missoes-clandestinas-da-abin-paralela-intrigam-os-presidentes-do-senado-e-do-supremo/ Presidente do Supremo, Barroso ainda não confirmou se foi mesmo espionado pela “Abin paralela” 2024-02-02
Deixe seu comentário
Pode te interessar