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Rio Grande do Sul Mobilização de lojistas e prefeituras do Litoral Norte contra a Pirataria será intensificado neste verão

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Em Capão da Canoa, as comunidades litorâneas reuniram-se com a promotoria, órgãos de Segurança e representantes de prefeituras para atender demandas locais

Foto: Divulgação

No Dia Nacional de Combate à Pirataria, na terça-feira (03), o Sindióptica RS promoveu mais uma etapa de reuniões de mobilização entre representantes lojistas e membros de órgãos e prefeituras do Litoral Norte gaúcho.

Pela parte da manhã, Tramandaí sediou o encontro na Câmara de Vereadores do município, concentrando mais de 20 lideranças para debater sobre as problemáticas causadas pela prática da pirataria. Pela tarde, desta vez em Capão da Canoa, as comunidades litorâneas reuniram-se com a promotoria, órgãos de Segurança e representantes de prefeituras para atender demandas locais.

Na oportunidade, foi discutido alternativas em conjunto para direcionar soluções sobre a prática de comércio ilegal, desde produtos falsificados em feiras itinerantes até fiscalização intensiva sobre estabelecimentos e ambulantes sem alvará que vendem produtos piratas.

Dos encontros, serão estabelecidos ainda em dezembro ações que incluem uma força-tarefa para atuar junto ao litoral contra a prática da venda de produtos piratas. Ainda em novembro, aconteceram três reuniões preliminares nos mesmos municípios, incluindo Torres.

O evento, sob coordenação da CCI (Comissão de Combate à Informalidade), ligada à Fecomércio RS e entidades filiadas, concentrou a apresentação de demandas locais e exposição de dados provocados desde a venda de produtos ilegais, além de comerciantes transitórios que não retém qualquer receita para o município.

“A economia subterrânea provoca prejuízos expressivos e o Estado deixa de arrecadar R$ 76,48 bi. Esta concorrência desleal e ilícita prejudica os estabelecimentos formais. Com advento da invasão de produtos contrabandeados que chegam no litoral, agrava ainda mais a economia local, provocando fechamento de lojas e postos de trabalho”, apontou o coordenador da CCI, Daniel Amádio na reunião em Tramandaí.

Já na sede do MPE (Ministério Público Estadual) de Capão da Canoa, o debate discorreu sobre o impacto das vendas irregulares na economia local. Além de artigos eletrônicos, roupas e brinquedos, o óculos de baixa qualidade predominou entre os itens que atentam à saúde pública.

Para o diretor executivo do Sindióptica RS, Roberto Tenedini, até o momento, o comércio informal de óculos domina 42% do mercado no Rio Grande do Sul. “O óculos falsificado chega a R$ 1,00 e revendido por um preço bem superior. Pelo baixo custo, o comerciante ilegal não chega a ser intimidado por eventual apreensão devido a fácil reposição deste produto”, afirmou. “Queremos ações efetivas com a mobilização de todas as partes, do lojista ao Poder Público”, acrescentou.

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