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Brasil Monica Moura e João Santana confirmaram o pagamento de 20 milhões de reais por meio de caixa dois para a campanha de Fernando Haddad

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A Lava-Jato foi deflagrada pela PF há quase quatro anos. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A marqueteira Monica Moura e o marido dela, João Santana, prestaram depoimento nesta segunda-feira (11) na sede da Polícia Federal em São Paulo para um inquérito que apura a suspeita da destinação de recursos para campanha de petistas a governos de São Paulo. No depoimento, o casal confirmou o pagamento de R$ 20 milhões por meio de caixa dois para a campanha de Fernando Haddad (PT) nas eleições de 2012.

Monica Moura está na sede da PF na Lapa, Zona Oeste de São Paulo. Ela e o marido, João Santana, que foram marqueteiros em campanhas petistas, são investigados em dois inquéritos da PF paulista. O primeiro apura o suposto repasse de verba da Odebrecht para o casal na campanha do ex-prefeito Fernando Haddad, que disputou a prefeitura de São Paulo em 2012.

O segundo inquérito no qual Monica Moura é investigada também se refere a um suposto repasse ao casal, também pela Odebrecht. Os recursos teriam sido destinados para a campanha de Alexandre Padilha, que disputou o governo do Estado de São Paulo em 2014.

Monica Moura foi vista chegando, mas não falou com jornalistas. O casal está cumprindo prisão domiciliar em Salvador, na Bahia. Eles foram presos em fevereiro de 2016 durante a Operação Lava-Jato, que descobriu um desvio de US$ 7,5 milhões para campanhas eleitorais.

Monica e João Santana assinaram delação premiada e também já ficaram em silêncio em depoimentos da PF. O conteúdo deste novo depoimento que está sendo realizado nesta segunda não foi divulgado.

Em julho, o casal foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro a 7 anos e 6 meses de reclusão pelo crime de lavagem de dinheiro em ação decorrente de investigações da Lava-Jato. Eles foram absolvidos do crime de corrupção. Foi a segunda condenação do casal na Lava-Jato.

Regime fechado diferenciado

Segundo a sentença, eles deveriam ficar em regime inicial fechado por 160 dias, mas, no ano passado, os dois já ficaram presos mais de 5 meses em razão da Operação Acarajé, a 23ª fase da Lava-Jato. Por isso, foram para o regime fechado diferenciado. Segundo Moro, eles devem ficar 1 ano e 6 meses em prisão domiciliar e com tornozeleira eletrônica.

Depois, devem cumprir mais 1 ano e 6 meses no regime semiaberto diferenciado, com recolhimento domiciliar noturno, finais de semana e feriados, além do uso de tornozeleira eletrônica e prestação de serviços à comunidade por 22 horas mensais.

Terminado esse período, o casal ainda precisa cumprir 1 ano no regime aberto diferenciado, com recolhimento domiciliar nos finais de semana e feriados, além de prestação de serviços à comunidade por 22 horas mensais.

PF em ação

Agentes da Polícia Federal e servidores da Receita Federal cumpriram nesta segunda-feira (11) 14 mandados de busca e apreensão em residências e empresas de suspeitos de corrupção, envolvendo a Operação Lava-Jato, nas cidades de São Paulo, Caraguatatuba, Campos do Jordão, Cotia, Lins e Santana do Parnaíba.

Batizada de Operação Baixo Augusta, a ação resultou de uma de investigação conjunta da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e da Receita Federal para apurar a existência de um esquema de propina destinado a agilizar a liberação de créditos tributários junto à Receita Federal.

A determinação foi feita pela 10ª Vara Criminal Federal de São Paulo. Segundo nota da PF, um auditor-fiscal da Receita Federal foi afastado judicialmente e oito pessoas físicas e jurídicas tiveram seus bens bloqueados.

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