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Brasil Montadoras no País devem produzir 300 mil veículos a menos

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Balanço da Anfavea aponta que este foi o primeiro trimestre mais fraco desde 2004 (Foto: EBC)

Com falta de componentes, as fábricas de veículos instaladas no Brasil deixarão de produzir cerca de 300 mil unidades este ano em relação ao que foi estimado no início do ano.

A expectativa é da Anfavea, entidade que reúne as montadoras, que prevê que 2021 termine com uma produção de 2,219 milhões de unidades. Se a previsão se confirmar, o crescimento será de 10% em relação a 2020, quando foram fabricados dois milhões de veículos.

As montadoras alertam para o risco de carros inacabados ficarem parados nos páteos por falta de peças, já que a indústria automobilística vive uma transição das fases L6 para L7 no Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve). Essa mudança deverá ocorrer a partir de 1º de janeiro no segmento de automóveis e comerciais leves.

Segundo o programa, após esta data as montadoras devem produzir apenas modelos que já atendam às exigências da fase L7. Ou seja, se não receberem as peças para acabarem a produção de veículos L6 as fábricas podem até ter prejuízo. Pelo menos metade das montadoras do País está com esse problema, embora a Anfavea não estime quantos veículos podem ficar inacabados.

“Já agendamos uma reunião com o governo para levar o problema. Cada montadora deverá levar seus detalhes e, se não for dada uma autorização especial, corre-se o risco de perder esses veículos”, disse Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea.

Para 2022, a expectativa é que a crise de oferta de componentes continue e o fornecimento seja restabelecido apenas em 2023. Pelas estimativas da consultoria BCG, no mundo, as montadoras deverão deixar de fabricar, este ano, entre 10 milhões a 12 milhões de unidades.

Produção em novembro

Mesmo com montadoras ainda parando por falta de componentes eletrônicos, a produção de veículos do mês passado foi a maior do ano, alcançando 206 mil unidades, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus.

A alta na comparação com outubro foi de 15,1%, com o setor voltando a superar a marca de 200 mil veículos após oito meses.

O balanço da Anfavea mostra que, por outro lado, a produção na indústria automotiva segue aquém de anos anteriores. Em relação a novembro de 2020, houve queda de 13,5%, e o resultado foi o menor para o mês desde 2015.

Novembro, a exemplo do que acontece numa crescente desde fevereiro, foi mais um mês no qual o funcionamento de fábricas teve que ser interrompido por falta de peças, sobretudo componentes eletrônicos. Houve paradas na Honda (sete dias em Sumaré e dois em Itirapina) e nas fábricas da Volkswagen em São José dos Pinhais, por duas semanas, e Taubaté (cinco dias).

Além disso, a produção tanto da Volks no ABC paulista quanto da General Motors (GM) em São José dos Campos (SP) foi parcialmente suspensa, com redução de um turno, enquanto 1,8 mil trabalhadores do segundo turno da Fiat continuaram afastados da fábrica pelo segundo mês.

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