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Por Redação O Sul | 19 de janeiro de 2016
Morreu nessa terça-feira, aos 84 anos, o italiano Ettore Scola, diretor de obras-primas do cinema. Segundo a agência de notícias Ansa, ele estava internado em estado grave desde domingo na ala de cardiologia do hospital Policlino, em Roma (Itália). Scola nasceu em Trevico, cidade de um mil habitantes na província de Avellino, em 10 de maio de 1931. Antes de virar cineasta, estudou direito em Roma e passou pelo jornalismo e rádio.
Estreou no cinema em 1964, com a comédia “Fala-se de Mulheres”. Em 1974, ganhou o prêmio César de melhor filme estrangeiro com “Nós que nos Amávamos Tanto” e, dois anos depois, foi eleito o melhor diretor em Cannes (França) por “Feios, Sujos e Malvados”. Em 1984, ganhou o Urso de Prata no festival de Berlim (Alemanha) por “O Baile”. Outras obras conhecidas são “Aquele Que Sabe Viver” (1962), “O Jantar” (1998) e “Um Dia Muito Especial” (1977), que rendeu indicação ao Oscar de melhor ator a Marcello Mastroiani.
Seu último filme foi “Que Estranho Chamar-se Federico” (2013), em que homenageia o amigo e conterrâneo Federico Fellini (1920-1993). Destaque no festival de Veneza (Itália), conta a trajetória de Fellini, seu universo e reconstrói a amizade entre os dois.