Segunda-feira, 29 de dezembro de 2025
Por Redação O Sul | 8 de agosto de 2015
Saad Dawabcheh, o pai do bebê palestino queimado vivo em um incêndio provocado por judeus extremistas, não resistiu aos ferimentos e morreu neste sábado (08), o que poderia relançar as tensões nos Territórios palestinos.
Em 31 de julho, seu filho Ali, de 18 meses, morreu no incêndio provocado por homens mascarados que jogaram coquetéis molotov em sua casa humilde na aldeia de Douma, cercada por assentamentos israelenses no norte da Cisjordânia ocupada. Sua esposa Riham, de 26 anos, com o corpo quase totalmente queimado, permanece internada em Israel em estado crítico, enquanto seu outro filho, Ahmed, de 4 anos, começou uma lenta recuperação.
Ele já teria aberto os olhos e reconhecido várias pessoas ao seu redor, segundo os meios de comunicação locais.
As paredes enegrecidas de sua casa incendiada foram pichadas com as palavras “vingança” e “preço a pagar”, a assinatura habitual dos colonos e ativistas de extrema-direita israelenses.
Este “preço a pagar” é imposto por extremistas judeus que, há anos, vandalizam e agridem palestinos, árabes-israelenses e até mesmo soldados israelenses.
Eles dizem agir em represália à destruição de colônias, ilegais aos olhos da comunidade internacional e da lei israelense, e às políticas israelenses que impedem o seu desejo de colonizar os territórios palestinos ocupados e destruir os locais santos cristãos e muçulmanos. (AG)