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Saúde Mortes e investigações após procedimentos em glúteos acendem alerta para riscos: Os procedimentos cirúrgicos feitos por cirurgiões plásticos devem ser sempre realizados no hospital

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O encontro discutirá temas como acreditação hospitalar, imunizações, gerenciamento de riscos, mecanismos de resistência a Polimixina B, análise econômica em saúde, antimicrobial stewardship e iniciativas e tecnologias voltadas para a prevenção de infecções. (Foto: Reprodução)

A descoberta de uma mulher que aplicava silicone industrial nos glúteos de clientes em sua própria casa, no Rio de Janeiro (RJ), e as mortes de três mulheres em oito dias após intervenções estéticas chamam atenção para os riscos de desprezar cuidados básicos antes de mudar a aparência. Pesquisar sobre o local onde cada procedimento pode ser realizado e o profissional que oferece os serviços é uma atitude fundamental para não ver o sonho virar pesadelo. As informações são do jornal O Dia.

Segundo o cirurgião plástico José Carlos Pereira Pinto, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), a primeira orientação é checar se o médico tem cadastro ativo no Conselho Regional de Medicina (CRM) do Estado. Além disso, recomenda-se buscar profissionais com especialização na área. Ser filiado à SBCP não é obrigatório, diz ele, mas é outra forma de o paciente se resguardar.

“Escolher um médico membro da SBCP é um dos meios mais confiáveis para que você tenha um profissional competente. Ele completou um treinamento em cirurgia de no mínimo cinco anos, sendo três deles em cirurgia plástica; está treinado para realizar todo tipo de cirurgia plástica; e está submetido a um código estrito de ética”, aponta o cirurgião.

A cirurgiã plástica Monique Awad, também membro da SBCP, ressalta que os procedimentos cirúrgicos feitos por cirurgiões plásticos devem ser sempre no hospital, ambiente mais seguro para controlar possíveis complicações. No consultório, só podem ser realizados pequenos procedimentos, a exemplo do botox, retirada de lesões e cisto de pele, lobuloplastia (correção de orelhas rasgadas por brincos pesados), preenchimentos faciais (como para olheiras e sulcos). Em residências, nunca, ela alerta.

Complicações

“A medicina estética é uma especialidade não reconhecida pelo CRM. Procedimentos estéticos só são realizados por dermatologistas da Sociedade Brasileira de Dermatologia e cirurgiões plásticos”, acrescenta Monique. “Essas pequenas cirurgias são autorizadas desde que haja suporte para o caso de intercorrência”, salienta o cirurgião José Carlos Pereira Pinto. O PMMA (metacril), silicone líquido e hidrogel não são recomendados em preenchimentos corporais devido aos riscos de complicações, segundo Monique. O uso de gordura (lipoenxertia) é mais indicado. “Mesmo que o paciente queira preenchimento de maior volume, tem que ser muito bem avaliado”, diz ela.

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