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Brasil MPs podem perder a validade se não forem votadas nessa segunda

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De janeiro de 2018 a janeiro de 2019, esses deslocamentos custaram R$ 3,9 milhões. (Foto: Câmara dos Deputados)

Algumas medidas provisórias (MPs) assinadas no final do governo de Michel Temer e no começo do mandato de Jair Bolsonaro podem perder a validade nesta segunda-feira (3) se não forem votadas.

Entre as quatro MPs que podem perder a validade, está a medida que diz respeito ao combate a fraudes no INSS e a que trata de um marco legal para o saneamento básico. Essas medidas deveriam ter sido votadas em até 120 dias no Congresso Nacional para virarem leis em definitivo, o que não aconteceu, e por esse motivo elas correm o risco de caducarem.

Três medidas já foram aprovadas na Câmara dos Deputados e precisam somente da aprovação no Senado, são elas:

  • MP 867/2018 Regularização ambiental: prorroga o prazo para adesão de produtores rurais ao Programa de Regularização Ambiental;
  • MP 871/2019 Fraudes em benefícios previdenciários: cria programa de combate a fraudes em benefícios previdenciários;
  • MP 872/2019 Gratificações na Advocacia-Geral da União (AGU): amplia prazo de gratificações de servidores da Advocacia-Geral da União e trata da cooperação federativa sobre segurança pública.

A MP 868/2018 ainda precisa ser votada pela Câmara e pelo Senado. Essa medida é sobre o marco legal do saneamento básico, que abre a possibilidade de privatizar empresas estaduais responsáveis pelo saneamento básico e fixa prazo para o fim dos lixões.

De acordo com o presidente Jair Bolsonaro, o governo está mobilizando os senadores para garantir a MP das fraudes no INSS. Editada pelo seu governo, a MP alterou as regras de concessão dos benefícios previdenciários, incluindo a aposentadoria rural, com o objetivo de combater fraudes. A medida também impôs a revisão de benefícios pagos atualmente pelo INSS.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que, se esta medida não for aprovada, haverá dificuldade para tirar da reforma da Previdência a questão da aposentadoria dos trabalhadores rurais. Maia defende que a MP irá corrigir a distorção de haver números de aposentadorias maior do que a quantidade de habitantes no campo, compensando a retirada dessa parte na PEC.

Presidente Jair Bolsonaro, comentou em sua rede oficial do Twitter sobre a expectativa de aprovação da MP 871:

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https://www.osul.com.br/mps-podem-perder-a-validade-se-nao-forem-votadas-nessa-segunda/ MPs podem perder a validade se não forem votadas nessa segunda 2019-06-03
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