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Mundo Muçulmano é linchado por multidão de budistas

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O policial que escoltava o grupo não conseguiu protegê-los, e fugiu do local durante da confusão, segundo autoridades. (Foto: Reprodução)

Uma multidão de budistas linchou um membro da minoria muçulmana rohingya e feriu outros seis em Mianmar – anunciou a polícia desse país asiático nesta quarta-feira (5).

O incidente aconteceu na terça-feira (4), quando sete rohingyas deixavam, sob escolta policial, o campo onde viviam e seguiam para a capital regional do estado de Rajin (oeste).

Mais de 100 mil pessoas, rohingyas em sua maioria, vivem em campos de deslocados do estado de Rajin desde a explosão de confrontos inter-religiosos que deixaram centenas de mortos em 2012.

Essa comunidade é considerada pela ONU como uma das minorias mais perseguidas no mundo. Seus membros podem deixar esses campos apenas a conta-gotas e depois de obter autorização.

“Um muçulmano morreu, e os outros seis ficaram feridos. Dois continuam no hospital”, disse um policial à France Presse, pedindo para não ser identificado. A agência Reuters identificou a vítima como sendo Maung Nu, também conhecido como Monir Ahmad, de 55 anos.

O gatilho da violência foi uma discussão acalaorada no porto de Sittwe entre esse grupo de rohingyas e um empresário local sobre um barco à venda.

De acordo com informações da Reuters, os homens obtiveram autorização para sair do campo por conta de um depoimento à justiça, e depois pararam para negociar o barco.

“Houve uma briga no cais do porto”, relata o jornal oficial “Global New Light of Myanmar”. De acordo com os relatos locais, o confronto saiu de controle depois que outras pessoas que estavam no local ouviram a gritaria e entraram na briga.

O policial que escoltava o grupo não conseguiu protegê-los, e fugiu do local durante da confusão, segundo autoridades.

“Eles foram atacados por várias pessoas com pedras”, relatou o capitão da polícia Kyaw Moe.

Liderado pela ex-membro da oposição Aung San Suu Kyi, o governo birmânes rejeita as acusações da ONU sobre possíveis “crimes contra a humanidade” cometidos pelo Exército desde o fim de 2016 contra a minoria muçulmana.

Vistos como estrangeiros em Mianmar, os rohingyas são apátridas e não têm direitos. Alguns vivem no país há várias gerações, mas seguem sendo considerados imigrantes ilegais.

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