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Brasil Mudança no Itaú esquenta a guerra entre os bancos

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Especialistas dizem que empresas seguem apegadas às maquininhas e resistentes a ampliar sua oferta de negócios. (Foto: Reprodução)

O novo front da “guerra das maquininhas” se voltou para o preço das operações e o prazo em que o dinheiro das vendas é disponibilizado na conta corrente do lojista. Na semana passada, a Rede, credenciadora de cartões do Itaú, zerou (sob determinadas condições) algumas taxas. A reação foi imediata. SafraPay e PagSeguro fizeram movimentos similares e a Cielo, segundo fontes ouvidas pela reportagem, deve anunciar novidades até esta quarta-feira. As informações são do jornal O Globo.

Guerra das maquininhas

As credenciadoras agora disputam os lojistas com gratuidade em operações e prazo menor para repasse dos recursos de compras com cartão.

A GetNet, credenciadora do Santander, unificou as taxas cobradas nas operações de débito e crédito à vista (uma parcela) no início do mês. A disputa voltou a esquentar com a decisão da Rede de zerar, a partir de 2 de maio, a taxa de antecipação de recebíveis nas compras com cartão de crédito à vista, com o pagamento sendo feito em dois dias. Vão se beneficiar dessa medida aqueles com faturamento de até R$ 30 milhões ao ano (o que engloba 94% das empresas do País) e que tenham conta no Itaú. As taxas sobre as operações não foi alterada, assim como a antecipação de valores nas compras parceladas.

O anúncio da Rede levou o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) a consultar o Itaú, para entender se as mudanças anunciadas poderiam ser caracterizadas como práticas anticoncorrenciais. A Rede afirmou que a medida deixará o mercado brasileiro “mais próximo das práticas internacionais”, acrescentando que não alterará os demais preços para compensar a taxa que foi zerada.

Na sequência, o SafraPay, do Banco Safra, que já oferece as maquininhas de forma gratuita, também resolveu isentar lojistas da taxa cobrada sobre as operações de crédito, desde que o faturamento seja limitado a R$ 50 mil ao mês. Já a PagSeguro vai liberar o dinheiro da venda em até uma hora. No entanto, a taxa será diferente da cobrada no prazo tradicional de 30 dias.

A Cielo também deverá, após a publicação do seu balanço, anunciar alguma alteração em seu sistema de tarifas. Segundo fontes, a medida vai envolver prazos e taxas. O anúncio pode vir já nesta quarta-feira.

“O que está em jogo é a margem de ganhos das empresas que lideram esse mercado”, diz Matheus Amaral, analista de investimentos da Toro Investimentos.

Desconfiança

A Abipag (Associação Brasileira de Instituições de Pagamentos) vê com desconfiança as iniciativas, que podem ser uma forma de inibir a atuação de empresas de tecnologia da área financeira, as fintechs.

“É pouco provável que esse tipo de instituição ofereça algum serviço de graça, sem compensar com alguma outra tarifa”, avalia Augusto Lins, presidente da Abipag.

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