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Gustavo Saraiva da Fonseca Muitos carros em circulação pelo País possuem outros tipos de freios, que não o ABS

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Além do sistema ABS, existem outros dois sistemas de frenagem veicular. (Foto: Divulgação)

Muitos veículos em circulação pelo País possuem outros tipos de freios, que não o ABS, tendo em vista a obrigatoriedade recente do uso do sistema. Segundo determinação do CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito), estabelecida na Resolução n° 380/2011, todos os veículos saídos de fábrica, a partir do ano de 2014, devem possuir o sistema de freios ABS.

A medida inclui tanto carros importados quanto de fabricação nacional. Dessa forma, veículos com data de fabricação de 2014 ou de anos posteriores devem vir equipados com esse tipo de sistema.

Além do sistema ABS, existem outros dois sistemas de frenagem veicular, os quais são observados em muitos veículos com data de fabricação anterior a 2014. Os outros dois tipos de freios são o freio a tambor e o freio a disco.

O freio a tambor é um sistema bastante antigo, caracterizado por ser hidráulico. Quando o condutor pisa no pedal, o fluído de freio recebe pressão, que será transmitida às rodas para que o veículo reduza ou pare. Esse tipo de freio recebe tal denominação por ser utilizado, no sistema, um tambor de ferro fundido. O freio a disco funciona de maneira semelhante ao freio a tambor. A sua diferenciação está na substituição do tambor pelo disco, a fim de aumentar a eficiência do sistema de frenagem.

O funcionamento desse tipo de freio acontece pela transformação da energia cinética, gerada pela movimentação do veículo, em calor, o que resulta em atrito do disco com a roda, parando o veículo. O freio ABS, sistema com tecnologia mais avançada, possui válvulas, sensores de velocidade, bomba e uma unidade controladora. Assim, há o controle da rotatividade das rodas e, dessa forma, um ajuste de pressão em cada pneu.

Com os freios ABS, a frenagem acontece de forma mais controlada e, também, harmonizada. Esse tipo de freio também garante que a roda não trave totalmente e perca a aderência com o solo, embora o pedal seja bastante pressionado pelo condutor.

Independentemente do tipo de freio presente no veículo, determinados cuidados são essenciais para impedir que o sistema pare de funcionar de forma repentina e coloque em risco a segurança no trânsito. Para que os freios dos veículos apresentem bom funcionamento, é preciso ter cuidados como os listados abaixo.

Frenagem suave: evita o desgaste precoce e o risco de empenamento do freio.

Não utilização dos freios em curvas: impede que o veículo desestabilize e/ou perca o controle. Assim, o ideal é reduzir a velocidade antes de chegar à curva.

Utilização do freio motor: evita o superaquecimento do sistema de frenagem, principalmente em declives. O uso do freio motor também auxilia a economizar combustível.

Não uso do freio com motor desligado: evita prejuízos no sistema de frenagem, já que, com o motor desligado, a câmara de vácuo não funciona.

Atenção a sinais visuais e sonoros: podem auxiliar o condutor a detectar desgastes nas pastilhas, que geram ruídos e até mesmo indicações no painel do veículo, quando o desgaste é excessivo.

Verificação dos fluídos de freio: serve como precaução, já que esse componente é indispensável para o funcionamento do sistema de frenagem.

Respeito aos prazos de manutenção: este cuidado também cabe no grupo de precauções. O condutor precisa saber, pelas informações dispostas no manual do usuário, o tempo médio de duração dos componentes, para que possa realizar a substituição dos itens quando necessário.

Manutenção com mecânicos profissionais: a manutenção com profissionais especializados garante a confiabilidade do serviço e, assim, a segurança ao trafegar com o veículo.

Utilização de peças de qualidade: assim como o investimento em mão de obra qualificada, as peças utilizadas na manutenção fazem diferença, já que componentes originais não colocam em risco a vida útil do sistema, nem seu funcionamento pós-manutenção.

Os cuidados citados servem para os três tipos de freios. Desde que o veículo seja a eles submetidos, o tipo de freio com que foi fabricado é capaz de apresentar um bom funcionamento.

A atenção também deve ser aplicada, pelo condutor, à presença do ABS em veículos de fabricação mais atual.

Dessa maneira, não há possibilidades de falhas no sistema de frenagem e, por consequência, riscos à segurança de todo o sistema de trânsito. (Gustavo Fonseca/Doutor Multas)

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