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Colunistas Mulher no comando da Assembleia Legislativa

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Silvana Covatti (Foto: Marcelo Bertani/AL-RS)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Ontem a deputada Silvana Covatti (PP) assumiu a presidência da Assembleia Legislativa para o ano de 2016. Silvana registrou seu nome na história considerando que o parlamento gaúcho jamais teve uma mulher no comando da casa. Cento e oitenta anos foram necessários para que o fato – uma mulher na presidência da Casa do Povo – acontecesse.

Cumprimentos à deputada Silvana pela assunção ao cargo e pelo conteúdo do discurso de posse. A deputada ao se referir aos problemas de estrutura do RS do muito feliz ao traduzir o papel do bom representante “a responsabilidade de cada deputado deve superar o dualismo e as rusgas naturais ao embate político.

Na dificuldade, somos todos gaúchos”, afirmou finalmente que “estou determinada em honrar principalmente as mulheres que represento as mulheres que nem sempre têm sua importância reconhecida, afirmo que me sinto preparada, disposta e comprometida a presidir o Poder Legislativo do Estado do Rio Grande do Sul.”

Sem dúvida uma proposta democrática. Acabar com discursos arrivistas que dependem de qual a ideologia ocupa o Palácio Piratini. Discussões políticas ideológicas reforçam a democracia, mas as decisões não podem ficar ao sabor dos interesses partidários para próximas eleições. Os deputados da situação e oposição como gaúchos honrados devem votar sempre a favor das próximas gerações. Certo?

Para comemorar

Na última semana a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reestruturou as bandeiras tarifárias e fixou para este mês uma bandeira de R$ 3,00 a cada 100 kWh. Se em março for adotada a bandeira amarela, o custo extra cairá para R$ 1,50 por 100 kWh. Como não sabemos comemorar nada, pois parece que nos cabe apenas criticar, não ouvi ou li comentários positivos sobre a questão energética absolutamente estratégica para qualquer nação. Estamos longe do ideal e de plenitude, porem saber que dentro de poucos meses 11% da energia que precisamos virá do modal eólico deve ser destacado e comemorado.

Secando gelo e queimando impostos

A BM informa pela rede que flagrou mais um bingo clandestino, dessa vez no litoral norte, no maravilhoso município de Torres lavrando TC e recolhendo as máquinas. No Congresso se arrastam as discussões sobre a legalização dos jogos de azar no Brasil varonil. Quanto de energia nossas polícias gastam para secar gelo. Ora, até os gnomos sabem que em todos municípios existem “empresários” atuando no setor.

O povo quer jogar, se tem consumidor de alguma forma o produto permanecerá a disposição. Legalizar pode significar uma arrecadação entre R$ 18 a R$ 20 bilhões por ano, além da criação de mais de 300 mil empregos diretos com pagamento de INSS, FGTS e todos os direitos a multidão de trabalhadores que hoje atuam na clandestinidade permitindo que verdadeiras quadrilhas garantam esse monumental lucro, livre de impostos a cada ano. A discussão sobre a dependência que o jogo pode causar é ridícula, parece mesmo que os barões dos jogos financiam campanhas.

Pânico em gotas

O mundo parece precisar de pelo menos uma vez a cada dois anos o fantasma de alguma doença se alastre de forma virulenta para produzir pânico em todos os continentes. Dessa vez o sinistro mosquito aedes aegypti é o vetor da trágica provável epidemia. A pouco tempo tivemos o pesadelo do ebola, antes as gripes viária, suína, H1N1 e outras. Imagino o que esses fantasmas de extermínio em massa devem representar para os laboratórios; bilhões de dólares.

O mesmo do mesmo

Engana-se quem espera de 2016, algo diferente acontecendo no Congresso Nacional. Teremos as mesmas baixarias de 2015 ou mais ainda, pois o ano é eleitoral. Nossos políticos parecem sofrer de amnésia seletiva e dependendo do lado do balcão em que se encontram disparam acusações insensatas sobre atos que praticaram no passado. Faça uma leitura despretensiosa em revistas e jornais dos últimos vinte anos e comprovará o cinismo político partidário. Não se salva nenhum partido. O eleitor vai aos solavancos produzidos por manchetes questionáveis, aprendendo que deve se interessar mais pela história antes de escolher seu candidato. Enquanto isso, vamos garantir que ninguém pode rasgar a Constituição produzindo golpes em nenhuma circunstância.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/mulher-no-comando-da-assembleia-legislativa/ Mulher no comando da Assembleia Legislativa 2016-02-04
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