Quarta-feira, 05 de novembro de 2025

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Geral Mulheres americanas agora têm direito ao aborto

Compartilhe esta notícia:

Ativistas em prol dos direitos reprodutivos comemoram o que pode ser uma das suas maiores vitórias. (Crédito: Reprodução)

A Suprema Corte dos Estados Unidos derrubou, nessa semana, algumas das mais duras restrições ao aborto no país, abrindo caminho para alterar medidas parecidas em outros Estados. Ativistas em prol dos direitos reprodutivos comemoram o que pode ser uma das suas maiores vitórias desde a aprovação do direito ao aborto em 1973.

A decisão do mais alto tribunal americano impede o Texas de fazer valer uma lei que levou ao fechamento de diversas clínicas de aborto. Apenas 19 continuaram funcionando, sendo que dessas, dez ameaçavam fechar as portas se a Corte não derrubasse a lei.

De acordo com a legislação, sancionada em 2013, clínicas que fazem aborto devem cumprir as mesmas exigências feitas a centros de cirurgia médica. A lei também exigia que médicos que realizassem abortos tivessem privilégios de internação em hospitais próximos. Cinco membros da Suprema Corte decidiram contra a legislação, enquanto três a apoiaram.

Ativistas em prol de direitos reprodutivos vinham criticando a lei, dizendo que não passava de uma tentativa de impedir mulheres de fazer aborto. Eles argumentam que pacientes que fazem aborto raramente precisam de internação e que a maioria apenas ingere dois comprimidos. As mulheres que precisam de cirurgia submetem-se a um procedimento de dez minutos, dizem os grupos militantes. Eles também afirmam que complicações após a cirurgia são extremamente raras.

Segurança.
O governo do Texas defendeu as restrições, dizendo que Estados têm a prerrogativa de criar leis em áreas nas quais há incertezas médicas e científicas. O governo local afirma que a lei foi criada para “garantir a segurança das pacientes e elevar os padrões de cuidados”.

Os legislativos estaduais aprovaram mais de 200 restrições sobre o aborto nos últimos cinco anos. A decisão dessa semana pode afetar medidas em 12 outros Estados dos EUA. No centro do caso analisado estavam as diretivas anunciadas pela Suprema Corte em 1992. Leis estaduais não podem criar “encargos indevidos” sobre o direito constitucional que uma mulher tem de terminar sua gravidez antes de o feto ser viável, declarou o tribunal na época.

Eleições.
O aborto tende a ser um tema importante nesta eleição. Há alguns meses, o pré-candidato republicano, Donald Trump, tentando se aproximar do eleitor de extrema-direita, chegou a defender a punição para a mulher que comete o aborto – algo que foi criticado por conservadores e ele teve de voltar atrás em suas declarações. Sua provável adversária democrata, Hillary Clinton, por sua vez, aproxima-se cada vez mais da esquerda e dos direitos da mulher. (AG)

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Geral

Mais uma ex-modelo morre após fazer uma lipoaspiração
Manifestações prejudicam o trânsito em Porto Alegre
https://www.osul.com.br/mulheres-americanas-agora-tem-direito-ao-aborto/ Mulheres americanas agora têm direito ao aborto 2016-06-28
Deixe seu comentário
Pode te interessar