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Rio Grande do Sul Municípios gaúchos recebem quase 500 mil doses de vacinas contra covid nesta semana

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As vacinas da Coronavac, que podem ser aplicadas em crianças de 6 a 11 anos sem doença imunosupressora, serão distribuídas para equalizar os estoques.

Foto: Itamar Aguiar/Palácio Piratini
Remessa é composta por imunizantes pediátricos e ampolas para reforço na imunização de adultos. (Foto: Cristine Rochol/PMPA)

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) fará nesta segunda-feira (7) a distribuição de 189.960 doses de vacinas pediátricas contra covid a todos os 497 municípios gaúchos. Os imunizantes são da Pfizer e Coronavac. No dia seguinte, serão repassadas 303.250 unidades do fármaco de Oxford para reforço junto à população a partir de 18 anos.

Ou seja: são mais quase 500 mil novas doses repassadas em menos de 48 horas. A logística e outros detalhes da remessa haviam sido definidos no final da semana passada, durante reunião entre representantes da pasta e das prefeituras, por meio do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul.

Todos os municípios receberão doses da Pfizer pediátrica, que podem ser administradas em crianças de 5 a 11 anos e com baixa imunidade.

As doses da Coronavac, aplicáveis na faixa de 6 a 11 anos para a gurizada sem doenças imunosupressoras, serão distribuídas para equalizar os estoques locais, de forma que todos terão recebido ao menos 75% do quantitativo suficiente para toda os seus respectivos habitantes nesse grupo etário.

Já as ampolas para reforço da Astrazeneca serão distribuídas conforme demanda de cada município, levando-se em consideração a data de validade em 31 de março.

O Rio Grande do Sul também recebeu 323.500 doses da Janssen, que se diferencia das demais em uso no País pelo fato de ser ministrada com apenas uma dose para o ciclo vacinal básico. Os frascos ficarão reservados na Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos, em Porto Alegre, para envio posterior.

A secretária-adjunta da Saúde, Ana Costa, enfatizou a importância dos municípios registrarem todas as doses aplicadas, para que os dados apresentados no painel do Sistema de Informação do Plano Nacional de Imunizações e o levantamento próprio da SES mostrem dados de acordo com o andamento da campanha de vacinação:

“Os dados que vemos registrados hoje não representam o belíssimo trabalho realizado pelos municípios, que estão se esforçando para vacinar o máximo possível de crianças”.

Impacto na pandemia

Um novo levantamento da SES sobre a vacinação contra covid aponta que 68% das hospitalizações e 70% das mortes causadas pela doença entre dezembro e janeiro no Rio Grande do Sul ocorreram em pessoas não vacinadas ou com alguma dose em atraso. Foram analisados mais de 3 mil casos graves pela doença e 661 óbitos ocorridos no período.

Os dados do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) também apontam para a redução nas chances de óbito das pessoas vacinadas em comparação com as demais, principalmente nos idosos.

O risco de morte entre as pessoas com 60 anos ou mais foi 21 vezes maior para aquelas pessoas sem nenhuma dose recebida em relação às pessoas com esquema completo mais dose de reforço. Na faixa etária dos 40 aos 59 anos, essa comparação foi 13 vezes maior.

Na faixa dos 20 a 39 anos, as pessoas com duas doses (ou dose única) tiveram um risco de óbito sete vezes menor em relação às não vacinadas. Esse foi um grupo que não foi avaliada a dose se reforço devido ao número pequeno de pessoas com essa situação.

Foram considerados como tendo a situação vacinal atualizada aquela pessoa com esquema primário (primeira e segunda dose ou dose única) e dose de reforço se estava no período preconizado (intervalo entre a segunda ou única dose e o início de sintomas inferior a quatro meses).

A situação da vacinação em atraso refere-se àquelas pessoas que não completaram o esquema de duas doses ou estavam com a dose de reforço em atraso (intervalo entre a segunda ou única dose e o início de sintomas superior a quatro meses).

(Marcello Campos)

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