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| Museu Getúlio Vargas é entregue à comunidade de São Borja

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Acervo do Museu Getúlio Vargas, em São Borja. (foto:

Depois de 18 meses de obras será entregue à comunidade de São Borja o Museu Getúlio Vargas de São Borja restaurado e ampliado. A revitalização deste patrimônio cultural tombado pelo Estado do Rio Grande do Sul proporciona um espaço  para reflexão, fruição e pesquisa sobre uma das fases mais significativas da história nacional.

O evento de entrega da obra ocorre nesta sexta-feira (3), às 11h, em frente ao Museu Getúlio Vargas (Av. Presidente Vargas, nº 1772, centro de São Borja/RS), com performance do grupo Cerco – concebida especialmente para a ocasião –, com participação especial da cantora Loma.

Museu Getúlio Vargas antes do início das obras. (foto: Eduardo Aigner/divulgação)

Museu Getúlio Vargas antes do início das obras. (foto: Eduardo Aigner/divulgação)

Fachada do Museu Getúlio Vagas depois da restauração. (foto: Eduardo Aigner/divulgação)

Fachada do Museu Getúlio Vagas depois da restauração. (foto: Eduardo Aigner/divulgação)

Para a execução do projeto foram investidos mais de 2,5 milhões de reais, sendo 2,387 milhões de reais oriundos da empresa patrocinadora AES Sul,por meio do financiamento do Pró-cultura RS (Lei de Incentivo à Cultura) e outros 284 milhões de reais provenientes da Prefeitura de São Borja, que assina a realização. O planejamento e a gestão do projeto cultural foram conduzidos pelas empresas Lahtu Sensu Administração Cultural e Cida Cultural, com o apoio do IPHAE (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado).

 

O projeto envolveu as seguintes etapas:

Pesquisa arqueológica
A investigação arqueológica, sob a coordenação do Prof. Dr. Sergio Célio Klamt e Profa. Ma. Marina Amanda Barth, do Centro de Ensino e Pesquisas Arqueológicas da Universidade de Santa Cruz do Sul (CEPA), identificou remanescentes originais do piso que circundava o prédio e uma canaleta para condução de água ou esgoto não associada à casa. A fim de garantir sua preservação foi instalada uma janela no piso para visualização destes vestígios históricos pelos visitantes.

No entanto, o mais importante foi a localização de novos vestígios associados à Redução de São Francisco de Borja. É um indicativo de que a área de abrangência da Redução se estendia desde a atual igreja Matriz até onde hoje está situado o prédio do Museu Getúlio Vargas.

Acervo do museu  (foto: Eduardo Aigner/divulgação)

Acervo do museu (foto: Eduardo Aigner/divulgação)

Acervo do museu  (foto: Eduardo Aigner/divulgação)

Acervo do museu (foto: Eduardo Aigner/divulgação)

Restauração
O restauro da casa que já abrigava o Museu foi executado pela Arquiteta e Urbanista Berenice Pinto da Costa Rodrigues – Especialista em Conservação e Restauro de Monumentos e Conjuntos Históricos, da Parnaso Arquitetura. Na parte interna foram recuperados pisos, forros, rebocos, pintura e ferragens de fechamento das esquadrias, como cremonas e trincos, e instalados aparelhos de ar condicionado e sensores e câmeras de monitoramento, além de mobiliário novo para exposição do acervo. A fachada também foi restaurada.

Ampliação
A equipe da RAK Engenharia, sob a orientação do engenheiro Carlos Eurico Antunes, executou a construção da edificação nova, nos fundos do terreno. Com cerca de 230 metros quadrados, o prédio com dois pavimentos será destinado à reserva técnica (para preservação do acervo existente), sala de consulta e pesquisa, além de salas de higienização, restauração e manutenção do Acervo, equipando o Museu com as condições adequadas para o exercício de suas funções.

Museografia / Acervo
O projeto museográfico, realizado a partir do levantamento histórico dos curadores Glaucia Vieira Ramos Konrad e Diorge Alceno Konrad e museologia da Lahtu Sensu, busca destacar o importante acervo fotográfico, documental e de indumentária existente, oferecendo um panorama cronológico da vida de Getúlio Vargas, nos diversos ambientes da casa onde o estadista viveu por doze anos, após seu casamento, e na qual seus filhos nasceram.

A ideia central que permeou a curadoria histórica é mostrar ao público um Getúlio são-borjense que explica parte fundamental da Formação Histórica do Brasil no século 20, partindo da história local para o Brasil.

Outra parte significativa do acervo do Museu é a coleção de álbuns fotográficos da Agência Nacional do D.I.P. – Departamento de Imprensa e Propaganda e do D.N.P. – Departamento Nacional de Propaganda.

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https://www.osul.com.br/museu-getulio-vargas-e-entregue-a-comunidade-de-sao-borja/ Museu Getúlio Vargas é entregue à comunidade de São Borja 2015-07-02
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