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Armando Burd Mutante e decisivo

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Paulo Maluf

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Já foi chamado de filhote da ditadura e se elegeu governador paulista contra a vontade dos militares. Acusado de corrupção, não pode sair do País sob pena de cair nas garras da Interpol. Em 2012, abraçou Lula e apoiou o candidato do PT em São Paulo.

Ontem, pesquisa do jornal O Estado de São Paulo mostrou: a mudança de posicionamento do deputado federal Paulo Maluf fez a Comissão Especial do Impeachment passar a ter parlamentares suficientes para aprovar o parecer do relator o Jovair Arantes. Trinta e três dos 65 deputados do colegiado disseram que vão referendar o documento, favorável ao afastamento da presidente Dilma, com base nas pedaladas fiscais.

PRESSÃO

O tempo vai fechando: esta semana, a bancada evangélica na Câmara dos Deputados manifestou-se a favor do impeachment. Durante a campanha de 2014, tinha ficado a favor da reeleição da presidente Dilma.

Ontem, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil defendeu a punição de todos os envolvidos em atos de corrupção.

PODE VIRAR O JOGO

Acende-se uma luz no fundo do túnel: por 9 votos a 2, o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu ontem liminar, pedida pelo governo de Santa Catarina, que modifica a forma de cálculo dos juros sobre a dívida do Estado com o Tesouro Nacional e impede que haja punições pelo pagamento em valor menor do que o exigido pela União.

A ação do Rio Grande do Sul no STF segue a mesma trilha.

FÓRMULA

“Mais do que nunca, a economia tem de ajudar a política”, diz o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa. Muito fácil: basta ensinar a certos políticos e administradores públicos que a soma de dois mais dois não é cinco. Quer dizer, não podem levar vantagem em tudo.

SAINDO DA INÉRCIA

A maioria dos deputados estaduais esgotou os argumentos e já não sabe o que dizer quando cobrados sobre a crise financeira do Estado. Por isso, começa a ganhar consistência um movimento para dividir o ônus. A constatação é unânime: o dinheiro acabou. Será preciso limitar as despesas e rediscutir onde haverá gastos.

RÁPIDAS

* A Petrobras fará assembleia dia 28 deste mês para consagrar novo modelo de gestão. Não há um brasileiro que desconheça o que deve ser feito.

* A Usina Hidrelétrica de Belo Monte, alvo de denúncias sobre propinas, foi a estrela na propaganda das duas últimas campanhas presidenciais.

* O plano de Lula era falar ontem com ministros na condição de chefe da Casa Civil. Teve de mudar o roteiro, conversando com procuradores federais.

* Memória nada agradável: a inflação está acima da previsão há um ano.

* A cada fala do ministro Nelson Barbosa, os agentes econômicos demonstram mistura de frustração e fadiga.

* O outro lado da crise: nos últimos 12 meses, os planos de saúde perderam 750 mil participantes no País. Faltou dinheiro.

* Produto da moda: os pedidos de impeachment se vulgarizam como se fosse a nova panaceia.

* Neste ano, o Tribunal Superior Eleitoral autorizou a coleta de assinaturas para a criação de mais 21 partidos. Para quê? Para quase nada.

*Deu no jornal: “Eduardo Cunha eleito presidente da Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa”. Deve ser pelos dotes de enrolador.

* Só falta oficializar a troca do nome: Palácio do Planalto torna-se Palácio dos Comícios.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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