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Política Na CPI da Covid, ministro da Saúde diz que o tratamento precoce não é decisivo no enfrentamento da pandemia

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"É necessário reforçar de forma reiterada, por exemplo, o uso da máscara", afirmou Queiroga

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Unidades receberão mais de R$ 110 milhões para garantir o atendimento. (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quinta-feira (06), durante depoimento na CPI da Covid no Senado, que o tratamento precoce não é decisivo no enfrentamento à pandemia, mas, sim, a vacinação e as medidas “não farmacológicas”, como o distanciamento social e o uso de máscara.

A fala do ministro contraria a argumentação da bancada governista na CPI, que na sessão de quarta-feira (05) insistiu na defesa do chamado tratamento precoce, que envolve o uso da cloroquina e de outros medicamentos sem eficácia científica comprovada contra o coronavírus.

“Há um agrupamento de colegas que defendem fortemente esse chamado tratamento precoce com esses fármacos e há outros colegas que se posicionam contrariamente, e o Ministério da Saúde quer acolher todos para que cheguemos a um consenso. Essa questão do tratamento precoce não é decisiva no enfrentamento à pandemia, o que é decisivo é justamente a vacinação e as medidas não farmacológicas”, disse Queiroga.

“Temos que orientar a população a aderir às medidas não farmacológicas que parecem simples, e são simples. É necessário reforçar de forma reiterada, por exemplo, o uso da máscara”, disse o ministro.

O médico está há um mês e meio no cargo. Ele foi à CPI na condição de testemunha. A comissão tem o objetivo de apurar ações e omissões do governo federal e eventuais desvios de verbas enviadas aos Estados para o enfrentamento da pandemia.

Cloroquina

Queiroga garantiu que não autorizou a distribuição de cloroquina aos Estados na sua gestão à frente do Ministério da Saúde. “Não tenho conhecimento de que esteja havendo distribuição de cloroquina na minha gestão”, completou.

O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), reclamou do que chamou de “falta de objetividade” do ministro da Saúde. O senador perguntou diversas vezes se Queiroga compartilhava da opinião do presidente Jair Bolsonaro de que a cloroquina deve ser usada para tratar a Covid-19.

Em todas as respostas, Queiroga afirmou que a questão é técnica e alegou que  deve ser decidida pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Sistema Único de Saúde).

“Conforme já externei, não faço juízo de valor acerca da opinião do presidente da República. Essa questão é de natureza técnica. Essa medicação, como outras, foi suscitada no tratamento da Covid. No começo, o uso compassivo foi feito em diversas instituições. E já existem estudos controlados que mostram que em pacientes mais graves, em UTI, não tem efeito. Em pacientes intermediários, não tem efeito”, respondeu Queiroga.

Calheiros não ficou satisfeito com as respostas e comentou: “Vou passar para a pergunta seguinte porque não conseguimos resposta”.

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