Por Redação O Sul | 28 de agosto de 2019
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O relatório do senador Tasso Jereissati, apresentado ontem, incluiu estados e municípios na reforma da Previdência. Se for aprovado no plenário, aliviará a pressão financeira sobre governadores e prefeitos, que precisarão erguer um monumento, homenageando o parlamentar cearense.
Para descomplicar
A reforma tributária começará pela unificação de vários impostos federais.
Começa incêndio em Brasília
O ministro Gilmar Mendes criticou a força-tarefa da Lava-Jato, ontem, durante sessão da 2ª Turma. Para o integrante do Supremo Tribunal Federal, faltou controle sobre as atividades dos procuradores de Curitiba.
Chamas subindo
Frases do ministro Gilmar sobre procuradores equivalem a jatos de gasolina na fogueira: “Assumiram o papel de imperadores absolutos, mas não eram reis iluminados, não. Pelo contrário, gente com uma mente muito obscura, soturna. Gente sem nenhuma maturidade. Corrupta na expressão do termo. Que gente ordinária! Absolutamente inimputáveis!”
Este conhece
Comentário do jornalista francês Giles Lapouge, publicado ontem no jornal O Estado de São Paulo:
“Macron é ecologista apenas em intervalos. De preferência, às vésperas de eleições, em razão do voto dos agricultores. Depois, passadas as eleições, ele volta a ser indiferente.”
Foi assim
Por 271 votos a 82, a Câmara dos Deputados aprovou, a 28 de agosto de 1996, o pedido de tramitação em regime de urgência da Lei Kandir, para desonerar da cobrança de ICMS os produtos primários exportados. O governo federal concordou em pagar 500 milhões de reais para rateio entre todos os Estados, assim que a lei fosse aprovada.
Fase da tutela
A 28 de agosto de 1984, o Fundo Monetário Internacional aceitou pedido do governo brasileiro para que não houvesse novo aperto no crédito. A decisão permitiria que a recuperação econômica prosseguisse. Acordo assinado no final de 1983 previu controle nas emissões de dinheiro que não foi obedecido.
Tiroteio de todos os lados
É um comportamento tradicional na política: criar uma CPI contra o detentor de mandato e enfraquecê-lo na campanha à reeleição. Os aliados de Nelson Marchezan não ficarão de braços cruzados e partirão para o revide, propondo mais duas CPIs sobre fatos ocorridos em gestões anteriores. A Câmara de Porto Alegre está próxima de entrar na área da barafunda.
O que faltará
A Lei de Diretrizes Orçamentárias de Porto Alegre prevê déficit de 336 milhões de reais em 2020. Receita de 7 bilhões e 700 milhões; despesas de 8 bilhões e 60 milhões. Sobre o assunto, a Câmara Municipal tem debatido pouco.
Não há necessidade
Estão registrados no Tribunal Superior Eleitoral 33 partidos políticos. Mesmo assim, alguns não têm mais o que fazer e defendem candidaturas avulsas.
Novela sem fim
Fundos de pensões e aposentadorias de várias prefeituras, que investiram no projeto de revitalização do Cais Mauá, vão entrar na Justiça para ter o dinheiro de volta, já que as obras não andaram ao longo de nove anos. Quer dizer, o imbróglio vai longe, enquanto os armazéns se deterioram.
Entrou na zona do silêncio
Recuou a onda de entusiasmo para construção de um porto em Torres. Bastou o detalhamento sobre as dificuldades técnicas aos investidores privados, que não costumam botar dinheiro sem a certeza de lucro alto.
Guerra urbana
A lei contra os flanelinhas em Porto Alegre representa uma intenção e não vai funcionar. Porém, é humilhante ser ameaçado pelos tais vigilantes. Quando o motorista não obedece a tabela exigida da gorjeta tem um brinde ao retornar: o veículo riscado.
Causa e efeito
O que acontece no Brasil comprova: leis de conveniência produzem políticos despreocupados com a ética.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
