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Brasil Na reta final da campanha, os dois candidatos à Presidência da República ajustam os seus programas para conquistar os eleitores indecisos

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Programas sociais são uma das peças-chave dos programas de Bolsonaro e Haddad. (Foto: EBC)

Na reta final da campanha para o segundo turno da eleição presidencial, os candidatos do PSL e do PT amenizaram algumas das propostas apresentadas por eles desde o início da disputa, com o claro objetivo de conquistar votos. Para ganhar eleitores no Nordeste, única região brasileira onde não superou o oponente Fernando Haddad no primeiro turno, Jair Bolsonaro fez acenos fortes, como a promessa de pagar um décimo-terceiro aos beneficiários do programa Bolsa Família.

A resposta de Haddad, que recebeu 51% do total de votos dos nove Estados nordestinos, contra 26% obtidos por Bolsonaro, foi prometer reajuste de 20% nos benefícios do Bolsa Família, na hipótese de ser eleito. Nos dois casos, não foi dito de onde virão os recursos para viabilizar a mudança. Em seu programa, o candidato do PSL propõe, ainda, o pagamento de uma renda mínima, superior aos valores do Bolsa Mínima, a todas as famílias.

Ambos os candidatos também desistiram de convocar uma assembleia nacional constituinte, por exemplo. Proposições de mudanças serão enviadas ao Congresso Nacional pelo rito tradicional, ou seja, por meio de PEC (Proposta de Emenda Constitucional), que precisa ser aprovada por três quintos da Câmara dos Deputados e do Senado, em duas votações.

Privatizações

Já quando o assunto são as privatizações, Bolsonaro atenuou a promessa de vender estatais “aceleradamente”. Agora, a ideia é não desestatizar a geração de energia e nem alienar empresas para chineses. O veto, segundo apurou o jornal “Valor Econômico”, preocupa autoridades do gigante asiático, cujas estatais são donas hoje de mais de 30% dos ativos de energia do Brasil.

No caso da Petrobras, o candidato do PSL disse que preservará o “miolo” da estatal. As duas mensagens frustram parte dos apoiadores do polêmico ex-capitão do Exército – principalmente no mercado financeiro, mas têm a simpatia de empregados das estatais, sindicalistas e setores da classe média que defendem presença do Estado na economia. Já o ex-prefeito de São Paulo evitou, tanto na primeira fase da campanha quanto agora, falar de economia, o ponto frágil do petismo desde a gestão de Dilma Rousseff (2011-2016).

Outra questão-chave é a segurança pública. Pressionado pelos governadores da Região Nordeste, onde os índices de violência são os mais altos do País, Fernando Haddad ampliou o seu programa na área. E prometeu iniciativas como a de federalizar o combate ao crime organizado.

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