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Armando Burd Na Terra do Faz de Conta

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Mecanismo da própria LRF interrompe medidas de ajuste fiscal em casos de calamidade ou quando a economia crescer abaixo de 1%. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A 4 de maio, a Lei de Responsabilidade Fiscal completará 19 anos. Surgiu para ser um marco, estabelecer regras modernas à gestão pública e garantir que o Estado caberia no seu orçamento. A prioridade era ser transparente, permitindo o controle. Para isso, o governo deveria manter todas as suas contas atualizadas e à disposição da população e do Legislativo. O conjunto de medidas levaria a um acompanhamento rigoroso por meio da emissão, em períodos regulares, de declarações formais, comprovando a responsabilidade na execução do orçamento.
Observação: o tempo do verbo no trecho acima é o condicional. Justifica-se: a Lei nunca saiu do papel e vendeu uma ilusão.

Passam longe do compromisso

Em países sérios, a diplomação de candidatos eleitos vem acompanhada do compromisso de pôr ordem nas contas públicas, condição indispensável para a prática de juros baixos e crescimento sem inflação.

Desleixo

Aplicada com rigor, a Lei de Responsabilidade Fiscal dispensaria o famoso e repetido socorro da União a Estados, vitimados por desordens financeiras, como se vê agora, incluindo o Rio Grande do Sul.

Tentativa de por um freio

O aumento descontrolado de gastos, no começo de 1999, foi a gota de água que levou o presidente Fernando Henrique Cardoso a elaborar a Lei de Responsabilidade Fiscal. Em novembro de 1998, o pacote de ajuste fiscal tinha determinado o corte de 15 por cento nas despesas públicas. Os gastos, porém, cresceram 19 por cento.
Mesmo com a sanção da Lei, a 4 de maio de 2000, continuou a velha farsa.

Decidido

Francisco Zancan Paz, que foi secretário da Saúde no governo Sartori, assumirá, amanhã, a Diretoria Técnica do Grupo Hospitalar Conceição.

Território livre para o crime

No ano passado, foi sancionada a lei que regulamentou a proteção de dados pessoais no país. Ficou no papel. Os vazamentos são escandalosos.

Estão no mundo da lua

Em 1999, o déficit da Previdência Social foi de 10 bilhões de reais. Este ano, chegará a 309 bilhões. Parte do Congresso Nacional acha que a reforma não é necessária.

Diminuiu teor do debate

Os fabricantes de cerveja andam desanimados: o grupo de deputados estaduais, que pretende liberar o consumo de bebidas alcoólicas nos estádios, perdeu o entusiasmo inicial diante da reação de torcedores que querem continuar assistindo aos jogos com tranquilidade e segurança, livres da violência selvática dos embriagados.

Faltam poucas definições

Quando completar quatro meses, vai se conhecer o time completo de mandarins do governo do Estado.

Equilíbrio exemplar

O vereador Moisés Barboza, eleito ontem presidente do diretório do PSDB em Porto Alegre, integra a ala que não usa fósforo no bolso do casaco. Pode passar perto de um tonel de gasolina sem qualquer risco.

Tempos difíceis

O magistério de Goiás tinha motivo para começar a greve a 1º de abril: os salários de dezembro ainda não foram quitados. Mesmo assim, não houve a adesão esperada pela liderança sindical. A ameaça de demissão de professores temporários enfraqueceu o movimento. O Cpers acompanha, recebendo informações diárias.

Pino de segurança

Ao declarar que “é possível consertar se Bolsonaro fizer algo que não seja razoável”, o ministro da Economia, Paulo Guedes, deixa clara sua função.

Hipótese

Especialistas preveem que a queda de juros pode ser o empurrão que falta para Economia pegar, animar empresários e facilitar a tramitação da reforma da Previdência. A próxima reunião do Comitê de Política Monetária será a 7 de maio.

Não custa perguntar

Quando entrará em debate o uso e abuso da prerrogativa autoconcedida pelos governos de impor a quantidade alarmante de impostos, taxas e contribuições?

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/na-terra-do-faz-de-conta/ Na Terra do Faz de Conta 2019-04-14
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