Domingo, 15 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 8 de julho de 2019
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2020 será aprovada pelo plenário da Assembleia Legislativa, amanhã à tarde, prevendo déficit de 4 bilhões e 300 milhões de reais. Os deputados da oposição vão estender a sessão plenária, como ocorre costumeiramente, subindo à tribuna e atacando o projeto. Os governistas aguardarão pacientemente o momento de apertar o botão sim, que apontará maioria no placar eletrônico.
A necessidade de intervir
O que também não muda é o distanciamento dos contribuintes de impostos na elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias. Trata-se de erro persistente. Inexiste coragem nas instituições de representação do setor privado para debater, sugerir e influir.
Falta tocar o despertador
Definir as colunas de receitas e despesas não é apenas tarefa para tecnocratas do governo, que entregam o prato feito ao Legislativo. A formatação exclusiva pelos integrantes do setor público estadual nos levou ao buraco. A sociedade não pode ficar dormindo.
Efeito da fuga
Sem a participação dos setores representativos, não se pode dizer que as instituições democráticas funcionam plenamente. O distanciamento do centro de decisões sobre questões vitais é uma prova de que a população perdeu a capacidade de ousar sonhos.
Precaução
A Justiça Eleitoral prestaria um serviço à verdade se preparasse campanha, alertando que pesquisas, mesmo as equivocadas, só têm validade quando registradas em tribunais. Porém, a divulgação por redes sociais, sem autoria autenticada, ajuda apenas candidatos que querem enganar.
Diagnóstico
O Plano de Recuperação Fiscal é um remédio amargo que não vai curar o Estado doente.
Dinamitam a ponte
Mais claro do que o site da Cpers/Sindicato é impossível: “Não há que se nutrir ilusões. Está desfeita a fachada de diálogo – desde muito precária – do governo Eduardo Leite. Seu aceno midiático à conversação não passa de jogo de cena, uma promessa de campanha já tão distante quanto o compromisso de valorizar quem trabalha no chão da escola.”
Situação vergonhosa
Dos 5 mil e 570 municípios no País, apenas 85 têm condições de oferecer um sistema de saneamento básico digno à população. Conclusão da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental em relatório recentemente divulgado. Reafirma o velho ditado: cano embaixo da terra não dá voto.
Reforma sempre adiada
O sistema partidário brasileiro reflete os hábitos que vêm das capitanias hereditárias.
Renúncia vergonhosa
O diplomata e político Roberto Campos dizia em conferências e artigos: “Antigamente, o risco era perder o bonde da História. Hoje, o risco é perder o jato da História.”
A frase vale para a maioria dos gestores públicos.
Para o RS seguir
A Nota Fiscal Paulista é um programa de incentivo fiscal, criado pela Secretaria Estadual da Fazenda de São Paulo para combater a sonegação. Há devolução de 20 por cento do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços. A obtenção do valor pode ser feita em forma de crédito ou também usado no pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores.
O que falta
A insegurança é o fator mais forte no processo de degradação do Centro de Porto Alegre. A partir do entardecer, torna-se área perigosa. A revitalização do Cais Mauá ajudaria a superar o problema. A pendenga com uma empresa que ganhou o edital para as obras e nada fez em nove anos retarda mais uma vez a concretização do plano.
A cidade de São Paulo é um exemplo de que a fórmula de manter a área central viva à noite afastou assaltantes.
Mudanças do vento
O que incomoda a esquerda brasileira: não é mais sua o privilégio de fazer barulho.
Olhando de perto
O Brasil é um só nas novelas e nos novelos.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.