Terça-feira, 16 de setembro de 2025
Por Redação O Sul | 7 de julho de 2019
O Brasil vai colocar em órbita um nanossatélite construído em Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul, para estudar o clima no espaço no ano que vem.
Em produção há seis anos, o nanossatélite 2 é um projeto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em conjunto com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Equipamento terá no máximo dois quilos e poderá captar informações importantes para pesquisas sobre o clima espacial, como por exemplo perturbações de tempestades magnéticas provocadas pelo sol.
Esta será a segunda experiência dos pesquisadores da cidade. Em 2014, o nanossatélite 1, desenvolvido por estudantes da UFSM, juntamente com outras universidades, foi lançado na cidade russa de Yasny. Mesmo após cinco anos, ele ainda segue em órbita. Diariamente, dá 15 voltas ao redor da terra.
As informações encaminhadas pelo nanossatélite que está em órbita ajudam a monitorar o espaço magnético que está sobre o Brasil. Se isso não for feito, podem ocorrer problemas com a distribuição de energia elétrica, com o sistema de comunicações e até com o funcionamento de alguns aparelhos eletrônicos.
No início do ano que vem, o nanossatélite 2 se juntará ao que já está em órbita. O contrato de lançamento foi assinado nesta semana e prevê financiamento da Agência Espacial Brasileira.