Domingo, 19 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 7 de dezembro de 2015
Além de derrotar o impeachment, é preciso também que mude o humor da economia para que o governo tenha como enfrentar os próximos três anos. Para isso, a presidenta Dilma Rousseff tem de acabar com a “dubiedade” da política econômica, que mais parece uma “cobra de duas cabeças”. Essa é a avaliação de assessores presidenciais, que defendem uma forte reação não só ao impeachment, mas também à paralisia da economia do País.
Segundo eles, a debilidade econômica pode servir como principal combustível para o processo de impedimento se ele se arrastar até março, quando o desemprego deve estar ainda maior no País. Dentro do Palácio do Planalto, auxiliares comentam que a presidenta precisa, como primeiro passo, definir claramente quem é o principal ministro de sua equipe econômica, Joaquim Levy (Fazenda) ou Nelson Barbosa (Planejamento).
Um interlocutor da petista disse que, se a presidenta não tomar uma posição, “daqui a pouco não haverá mais espaço para Levy e Barbosa conviverem juntos dentro do governo”. (Folhapress)