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Política “Não dá mais”, diz deputado do PTB sobre Cristiane Brasil assumir o Ministério do Trabalho

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O clima de descontentamento no partido aumentou após ser revelado nesse sábado que ela é alvo de um inquérito que apura suspeita por associação ao tráfico de drogas no Rio. (Foto: Reprodução)

A situação da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) vai ser o principal assunto da reunião da bancada do PTB, na próxima terça-feira, após a volta do recesso parlamentar. O clima de descontentamento no partido aumentou após ser revelado nesse sábado que ela é alvo de um inquérito que apura suspeita por associação ao tráfico de drogas no Rio, durante a campanha eleitoral de 2010.

Segundo um deputado, vai haver uma pressão para que o partido indique outro nome para o Ministério do Trabalho. O parlamentar diz que “não dá mais”, que é “muito desgaste” para a sigla e que é preciso dar “um xeque-mate”. Cristiane é filha do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson. A novela da indicação da deputada para a pasta  já dura um mês.

A investigação foi aberta pela Polícia Civil do Rio de Janeiro em 2010 a partir de denúncias de que assessores de Cristiane Brasil pagaram a traficantes para ter “direito exclusivo” de fazer campanha em Cavalcanti, bairro da Zona Norte da cidade.

Além disso, segundo os denunciantes, presidentes de associações de bairro foram levados para conversar com o chefe do tráfico na região por estarem se recusando a trabalhar para a deputada.

Procurada, a assessoria de Cristiane Brasil disse que o inquérito foi aberto baseado em uma denúncia anônima durante a campanha de 2010. Ela afirma ainda que não foi ouvida no inquérito e nega veementemente que teve contato com qualquer criminoso.

À época dos fatos, Cristiane era vereadora licenciada e ocupava uma secretaria da prefeitura do Rio. Na eleição de 2010, ela não se candidatou, mas apoiou a candidatura do deputado estadual Marcus Vinicius (PTB), ex-cunhado da parlamentar.

Ministério do Trabalho

Cristiane Brasil foi nomeada ministra do Trabalho pelo presidente Michel Temer em 4 de janeiro. Quatro dias depois, contudo, a Justiça Federal do Rio de Janeiro suspendeu a posse, atendendo a um pedido segundo o qual a deputada feriu o princípio da moralidade por já ter sido condenada por dívidas trabalhistas.

Após perder vários recursos, a Advocacia Geral da União  recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que liberou a posse.

Mas, dois dias depois, a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, suspendeu novamente a posse, de maneira liminar, até tomar uma decisão definitiva sobre o assunto. Não há data marcada para o julgamento do caso.

No processo, a parlamentar afirmou que o motorista “exercia tão somente trabalho eventual” e que “não era e nem nunca foi seu empregado”. Segundo Cristiane Brasil, ela o conheceu quando trabalhava na Câmara dos Vereadores e tinha relação meramente comercial, “sem exclusividade e subordinação”.

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