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Armando Burd Não dá mais para adiar

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O ministro da Educação foi desautorizado a escolher integrantes para a sua equipe. (Foto: Reprodução/YouTube)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

É mais do que evidente a necessidade de um choque no Estado, unindo sem temores e constrangimentos os setores público e privado. A diferença entre a arrecadação de impostos e as despesas leva à irracionalidade, a tensões nas relações sociais e a fortes restrições ao desenvolvimento, que não podem mais ser mantidas.

Passou do limite

O governo do Rio Grande do Sul, com sucessão de equívocos, chegou ao ponto da absoluta exaustão. A busca do equilíbrio, diante da dívida que atinge 65 bilhões de reais, não deve ser mero jogo de cena. Há inconformismo e desconfiança dos que pagam impostos e não obtêm serviços, permeando o quadro desastroso. A expectativa é que o orçamento de 2019 não vire uma pedra de gelo sobre uma frigideira quente.

Conferir de perto

A exemplo do que ocorre em países desenvolvidos, começa a se consolidar entre entidades empresariais a proposta de criação do Observatório das Finanças do Estado. Alguns bolsões de resistência temem provocar contrariedades, sobretudo porque se beneficiam de isenções fiscais.

Área da turbulência

Uma das expressões do dicionário político que mais revelam a instabilidade é “base de sustentação do governo”. Costumeiramente, a cada votação entram em jogo ministérios, secretarias, empresas estatais, além da exigência de verbas e de favores.

Nova vestimenta

A partir de agora, para que o País se encaminhe, será fundamental a existência de partidos capazes de dar estabilidade e permanência ao cenário instável da política brasileira. A governança dependerá dessa definição.

Chance

A eleição do novo presidente da Câmara dos Deputados precisa se revestir de conteúdo político. Caso contrário, haverá a monótona reedição de embates fisiológicos, na base do “toma lá, dá cá”.

Perdeu o sentido

O novo Congresso Nacional terá até outubro de 2019 para adaptar o artigo 323 do Código Eleitoral, que está superado na era das redes sociais: “É proibido divulgar, na propaganda, fatos inverídicos, em relação a partidos ou candidatos e capazes de exercerem influência perante o eleitorado”. Pena: detenção de dois meses a um ano, ou pagamento de 120 a 150 dias-multa.

Ponto de partida

O futuro ministro da Educação, Ricardo Vélez-Rodríguez, avalia os dados: 35 por cento dos analfabetos brasileiros com mais de 15 anos já foram à escola em algum momento. Desse total, 82 por cento frequentaram o ensino fundamental e 13 por cento estiveram em cursos de alfabetização de adultos. É a perpetuação da miséria.

Fantasmas do passado

O fracasso dos governos pode ser medido por dez planos econômicos em 12 anos. Eis a lista: Delfim 1, 2 e 3 (1979, 1981 e 1983); Dornelles (1985); Cruzado (1986); Verão e depois Bresser (1987); Feijão com Arroz (1988) e Collor 1 e 2 (1990 e 1991). Arrastaram-se até 1994, quando houve o lampejo de inteligência com o Plano Real, que a oposição quis boicotar.

Sem intervenção

“Cada passo em direção da burocracia dos negócios de nosso país envenena as raízes do que se resume como sendo igualdade política e de oportunidades, de liberdade de palavra e de Imprensa”. Com esse discurso, Herbert Hoover elegeu-se presidente dos Estados Unidos em 1928. Passados 90 anos, o Brasil ainda não aprendeu a lição.

Um ou outro

A pergunta que se repete a cada final de ano: a bandidagem subiu ao poder ou o poder desceu à bandidagem?

Até quarta-feira

O colunista deseja Feliz Natal e Boas Festas aos estimados leitores.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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