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Mundo “Não estamos em uma guerra comercial com a China”, diz o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. (Foto: Reprodução)

O presidente norte-americano Donald Trump negou nesta quarta-feira (04) que os Estados Unidos estejam em guerra comercial com a China, horas depois de Pequim ter anunciado tarifas sobre uma lista de importações dos EUA em retaliação por taxas similares impostas pela Casa Branca um dia antes. “Não estamos em uma guerra comercial com a China, essa guerra foi perdida há muitos anos pelas pessoas tolas, ou incompetentes, que representavam os EUA”, escreveu Trump no Twitter.

O presidente, entretanto, voltou a citar o colossal déficit comercial dos Estados Unidos com a China e supostas violações chinesas ao direito de propriedade intelectual. “Temos um déficit comercial de US$ 500 bilhões por ano, com roubo de propriedade intelectual de outros US$ 300 bilhões. Nós não podemos deixar isso continuar”, acrescentou.

Na véspera, a administração Trump anunciou que vai impor tarifas de 25% em cerca de 1.300 produtos importados da China. Os itens que serão tributados são produtos médicos, de tecnologia industrial e transporte.

Washington critica em particular o sistema de coempresa imposto por Pequim às companhias americanas. Com o sistema, as empresas que desejam ter acesso ao mercado chinês precisam, obrigatoriamente, associar-se a um grupo local e compartilhar com este sua tecnologia. A China nega que suas leis exijam transferências de tecnologia e anunciou nesta quarta-feira tarifas de 25% sobre mais de cem mercadorias norte-americanas como soja, aviões, carros, uísque e produtos químicos.

Fronteira

Trump afirmou na terça-feira (03) que planeja usar forças militares para proteger a fronteira do país com o México até que haja um muro e uma “segurança adequada” no local. As informações são da agência de notícias Reuters. “Nós vamos fazer isso militarmente”, disse Trump a repórteres na Casa Branca, acrescentando que havia discutido a ideia com o secretário de Defesa, Jim Mattis.

“Até que possamos ter um muro e segurança apropriada, protegeremos nossa fronteira com os militares. Este é um grande passo”, disse. “Não podemos ver pessoas entrando em nosso país ilegalmente, desaparecendo e, por sinal, nunca aparecendo no tribunal”, declarou Trump.

Mais cedo, na terça-feira, Trump destacou que a ajuda norte-americana para Honduras e outros países está em risco a menos que eles detenham o que classificou como uma “caravana” de mais de 1.200 imigrantes da América Central que rumam para a fronteira dos EUA. O governo mexicano disse que tais “caravanas”, compostas por uma maioria de cidadãos da América Central, entre eles muitos em fuga da violência em Honduras, ocorrem desde 2010.

Em algumas das cidades do México que estão acolhendo a “caravana” de mais de 1.200 imigrantes da América Central que ruma para a fronteira dos Estados Unidos, as recepções de boas-vindas estão acontecendo a despeito dos pedidos do presidente Trump para que as autoridades mexicanas a detenham.

Autoridades locais têm oferecido alojamento em praças e armazéns vazios ou providenciado transporte para os imigrantes que participam de uma jornada organizada pelo Povo Sem Fronteiras, um grupo de defesa da imigração. As autoridades têm requisitado ônibus, carros, ambulâncias e caminhões da polícia, mas esta ajuda pode não ser totalmente altruísta.

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