Por Redação O Sul | 4 de dezembro de 2015
Em pronunciamento, a presidenta Dilma Rousseff disse que recebeu com indignação a decisão do líder da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de acatar o pedido de impeachment contra ela. Em referência indireta ao peemedebista, afirmou que não tem conta no exterior, que não pesam contra ela denúncias de de atos ilícitos nem de desvio de dinheiro público.
Dilma prosseguiu, dizendo que nunca coagiu pessoas nem instituições em busca de satisfazer interesses pessoais. Segundo a governante, são inconsistentes e improcedentes as razões que embasaram a petição de afastamento. A mandatária também negou que tenha barganhado votos no Conselho de Ética do Legislativo para evitar a abertura de processo de perda de mandato contra Cunha.
A presidenta aproveitou também para registrar que o Congresso aprovou na quarta-feira a nova meta fiscal, permitindo que o governo volte a ter condições de prestar serviços à população.
Em resposta à presidenta, Cunha adotou tom cauteloso. “Não falarei do discurso. Cada um tem a sua maneira. Eu fui muito zeloso com as minhas palavras”, explicou.
Dilma foi cercada, no Palácio do Planalto, por vários ministros, entre os quais, da Casa Civil, Jaques Wagner; da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini; da Justiça, José Eduardo Cardozo; da Integração, Gilberto Occhi; e da Ciência e Tecnologia, Celso Pansera. (AG)
