Quinta-feira, 31 de outubro de 2024
Por Redação O Sul | 11 de agosto de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Para salvar as finanças, os candidatos ao governo do Estado afinaram para cantar O Samba de Três Notas Só. 1ª) Querem o cumprimento da Lei Kandir. O governo federal não se preocupou, nos últimos 20 anos, em ressarcir os Estados que isentaram de ICMS os produtos primários exportados. A dívida com o Rio Grande do Sul chega a 60 bilhões de reais, que jamais será paga. 2ª) Revisar as isenções fiscais. É uma música que se repete há várias campanhas. Ao tomar posse, o vencedor perde a voz. A maioria dos beneficiados tem contratos de prazo longo e não há condições legais de rompimento. 3ª) Acelerar a cobrança de devedores do ICMS. O valor que deixou de ingressar atinge 45 bilhões de reais. Técnicos de nível superior da Secretaria da Fazenda do Estado consideram que são recuperáveis 11 bilhões. Envolve processos administrativos e judiciais, cuja solução não é rápida.
Radiografia indispensável
Quando os candidatos vão debater sobre a elevada carga tributária e a burocracia do Estado? São os dois primeiros obstáculos para os que produzem e precisam se manter competitivos. Um exemplo da complexidade tributária é o ICMS. Está presente em todas as etapas da cadeia produtiva e seu recolhimento ocorre diversas vezes. É o que conduz à incidência múltipla. Resultado: encarecimento nas prateleiras e a concorrência dos importados.
Muito dinheiro
Começa na Justiça o embate de brasileiros que pretendem recuperar o que perderam com a queda de ações da Petrobras. Nos Estados Unidos, o acordo está concluído e ficou em 2 bilhões e 950 milhões de dólares.
Diário de um Prefeito
Daiçon Maciel da Silva lança, às 14h30min de hoje, O Diário de um Prefeito, na 8ª Feira do Livro de Santo Antônio da Patrulha. O autor, que é engenheiro e professor, exerceu várias funções em secretarias estaduais. Foi presidente da Fundação de Ciência e Tecnologia, além de vereador. Atualmente, é prefeito de Santo Antônio da Patrulha. O Diário reúne relatos de sua vida e artigos que publicou em vários jornais sobre temas do setor público. Finaliza o livro com poemas.
Para o arsenal
A delação premiada de Antonio Palocci não ajudou. Ontem, foi denunciado pelo Ministério Público Federal, juntamente com Guido Mantega. São suspeitos pelos crimes de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. Munição para os candidatos que se opõem ao PT e concorrem à Presidência da República.
Um dos retratos do País
Sobra dinheiro para mordomia no setor público. Porém, na cidade de São Paulo, o diretor de uma escola municipal manda marcar com caneta a mão das crianças que já lancharam, para impedir que voltem à fila e comam outra vez.
Rir é o melhor remédio
O recebimento de listas com candidatos de todo o País abre a Sessão Humor no Tribunal Superior Eleitoral. O cardápio tem Loura do Coco, Morena do Açaí, Tia Danda da Caipirinha e Gelsinon Sukinho, que concorrem à Câmara dos Deputados pelo Rio de Janeiro. Por outros Estados registraram-se Irmão do Peixe, Cachorrão, Ivan Carcará e Genilson Truta.
Impressão
O governo dos Estados Unidos enviou emissários para avaliar o primeiro debate na TV entre os candidatos à Presidência no Brasil. Não é difícil imaginar as conclusões, depois do bate-boca e da distância dos problemas que provocam a crise.
Vias tortuosas
Será grande o desacerto até quarta-feira, prazo final para o registro de candidaturas e coligações. Dirigentes de partidos nanicos trocam de lado com frequência. Só falta um deles abrir a janela e gritar: “Não me compre que não cumpro.”
Previsão
Apesar da união de alguns incompetentes, sabidões e corruptos na gestão pública, não afundarão Titanic.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.